sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Noite de Fados em Alfornelos

10 de Novembro de 2012

21h



Para todos os apreciadores de uma noite cheia de excelentes fadistas, acompanhados por duas promessas da guitarra portuguesa e viola, irá decorrer no Centro Paroquial de Alfornelos, um excelente evento onde o Fado será o rei.

Não falte e junte a esta fabulosa festa que vai no seu 4º ano.

Compro o seu bilhete nas nossas instalações: Centro Comercial Colina do Sol, loja 45.

ESPERAMOS POR SÍ.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Construir casa nova está mais caro

O agravamento dos custos de construção de habitação nova reflecte o aumento da mão-de-obra.

O índice de custos de construção de habitação avançou 1,8% em Fevereiro, face ao mesmo mês de 2011, e 0,3% face a Janeiro, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Para a aceleração do índice agregado foi relevante a componente de Mão-de-obra, que passou de uma variação homóloga de 1,5% em Janeiro para 1,9% em Fevereiro. Os Materiais também ficaram mais caros, registando um aumento de 0,4 pontos percentuais fixando-se em 1,8%.

Por tipo de construção, o INE aponta para um aumento das variações homólogas quer de apartamentos (em 0,4 p.p.), quer de moradias (em 0,5 p.p.).

No que diz respeito à manutenção e reparação da habitação, o índice de preços diminuiu, registando uma variação homóloga de 3,1% em Fevereiro, menos 0,3% do que a verificada em Janeiro.

FONTE: economico.sapo.pt

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Prestações do crédito para a habitação baixam 450 euros

Com a Euribor a descer, quem fizer a revisão do crédito para a casa em Abril vai beneficiar de uma quebra na prestação mensal de 38 euros.

No meio do turbilhão de más notícias com que os portugueses têm sido bombardeados há pelo menos um facto positivo a salientar: as famílias portuguesas estão desde Outubro a pagar menos pelos seus créditos à habitação e a tendência é para continuar. Segundo simulações feitas pelo Diário Económico, quem rever a prestação da casa no mês de Abril vai beneficiar de uma redução de 7% da prestação da casa. Trocado por euros significa, por exemplo, que quem tem um empréstimo no valor de 120 mil euros, a pagar em 30 anos, com um ‘spread´ de 2% vai ver a prestação cair 38 euros (no caso dos contratos indexados à Euribor a seis meses), 37 euros ( nos empréstimos indexados à Euribor a três meses) e 29 euros para os financiamentos que estão ligados à Euribor a 12 meses.

Desta forma, quem tem um crédito de 120 mil euros indexado à Euribor a seis meses verá em Abril a prestação cair dos 533,91 euros para os 496,78 euros. Trata-se de um valor bem mais simpático face aos valores da prestação mensal na altura em que as taxas Euribor atingiram o seu pico- em Outubro de 2008. Nessa altura, um crédito à habitação nas mesmas condições (no valor de 120 mil euros, indexado à Euribor a seis meses, com um ‘spread´ de 2% e a pagar em 30 anos) significava uma prestação mensal de 812 euros.

A contribuir para esta descida dos encargos com a casa está a tendência de quedas consecutivas que as taxas interbancárias têm vindo a protagonizar desde Dezembro. Recorde-se que desde que o Banco Central Europeu (BCE) realizou a primeira operação de refinanciamento de longo prazo-na qual cedeu 489 mil milhões euros aos bancos europeus-que as taxas interbancárias têm vindo a aliviar. Uma tendência que foi ainda mais reforçada com a segunda injecção de liquidez que o BCE realizou no sistema financeiro no final de Fevereiro. Contas feitas, a Euribor a seis meses está a cair há 72 sessões consecutivas. É preciso recuar até 2008, para encontrar um ciclo descendente tão prolongado como o actual.

FONTE: economico.sapo.pt

sexta-feira, 30 de março de 2012

Bancos voltam a emprestar dinheiro para a compra de casa

Pela primeira vez no espaço de um ano, os bancos portugueses aumentaram a concessão de crédito à habitação.

Pela primeira vez desde Março de 2011, os bancos aumentaram a carteira total de crédito à habitação, o que significa que, em Fevereiro, os novos empréstimos ultrapassaram o montante de amortizações. No entanto os números ontem divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE) estão ainda longe de sugerir uma inversão da tendência no que toca à concessão de crédito à economia. O total de empréstimos direccionados às empresas portuguesas voltou a cair no último mês, a par do comportamento verificado na restante zona euro, apesar de os bancos europeus terem sido auxiliados com mais de um bilião de euros nos últimos três meses.

Em Portugal, os bancos aumentaram em 432 milhões de euros o crédito total concedido às famílias portuguesas, 411 milhões dos quais via crédito à habitação. Algo que João Martins, director-geral da MaxFinance - considera ser um fenómeno pontual e sustentado principalmente na venda de imóveis da própria banca. "Enquanto os bancos não resolverem os seus problemas de rácios de capital, o crédito à habitação não será uma prioridade", diz. Nota ainda que "apenas nos imóveis da banca está a existir uma enorme dinamização para vender". Já o total de crédito concedido às empresas voltou a cair em Fevereiro, em 315 milhões de euros, ainda assim menos do que o verificado nos dois meses anteriores, quando o corte na carteira de crédito superou os 2,5 mil milhões de euros.

Em Dezembro e Fevereiro, o BCE concedeu aos bancos 1,02 biliões de euros de liquidez a três anos, com objectivo de prevenir um ‘credit crunch´ na zona euro. No entanto, ao invés de chegar à economia real, este capital tem sido fortemente utilizado na compra de dívida soberana e também de obrigações emitidas por bancos. Portugal não é excepção a esta conjuntura, com os bancos portugueses a aumentarem a sua exposição à dívida pública em 4,2 mil milhões de euros em Fevereiro - para um novo recorde de dívida pública nos balanços, superior a 29,8 mil milhões de euros - aos quais se somam mais 4,2 mil milhões de euros investidos em dívida emitida por bancos. Já para o financiamento às empresas, através da compra de títulos de dívida, foram reservados apenas 600 milhões de euros no último mês.

FONTE: casayes.pt

quinta-feira, 29 de março de 2012

Proprietários querem segunda avaliação de casas gratuita

Os proprietários querem que a segunda avaliação – pedida caso discordem da avaliação feita pelas Finanças – seja gratuita.

O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Menezes Leitão, afirma que o processo de avaliação de mais de cinco milhões de casas pelos serviços das Finanças com o objectivo de actualizar o IMI "não está a ser feito em condições e isso põe em causa a credibilidade das peritagens".Menezes Leitão explicou que os peritos estão a fazer as avaliações sem condições, "muitas vezes sem acesso às plantas das casas" e nalguns casos têm mesmo de se deslocar ao terreno e às câmaras municipais, onde lhes são cobradas taxas para terem acesso à documentação que não está disponível na plataforma das Finanças. Estas situações já foram também denunciadas pelas Ordens dos Engenheiros e dos Arquitectos. Isto além de as remunerações dos peritos terem sido reduzidas para cerca de um terço.

O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Menezes Leitão, afirma que o processo de avaliação de mais de cinco milhões de casas pelos serviços das Finanças com o objectivo de actualizar o IMI "não está a ser feito em condições e isso põe em causa a credibilidade das peritagens".

Menezes Leitão explicou que os peritos estão a fazer as avaliações sem condições, "muitas vezes sem acesso às plantas das casas" e nalguns casos têm mesmo de se deslocar ao terreno e às câmaras municipais, onde lhes são cobradas taxas para terem acesso à documentação que não está disponível na plataforma das Finanças. Estas situações já foram também denunciadas pelas Ordens dos Engenheiros e dos Arquitectos. Isto além de as remunerações dos peritos terem sido reduzidas para cerca de um terço.

Ora, para Menezes Leitão estes são factores que provocam incerteza nas avaliações feitas. E além disso, caso o proprietário queira reclamar e pedir uma segunda avaliação terá de pagar 204 euros, "o que é um desincentivo e um factor de injustiça para os proprietários". É por isso que a ALP vai enviar nos próximos dias à secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais um pedido para que as normas de enquadramento da avaliação geral sejam modificadas, de forma a que não haja qualquer custo para o proprietário quando este pede uma segunda avaliação.

FONTE: casayes.pt

Tempo médio de venda de casas desceu para os nove meses na AM Lisboa

Segundo as estatísticas do Sistema de Informação Residencial (SIR) da Confidencial Imobiliário, o tempo médio de absorção de habitação na Área Metropolitana (AM) de Lisboa tem vindo a decrescer desde o final de 2010, atingindo os nove meses no terceiro trimestre de 2011.

Segundo o comunicado de imprensa da Confidencial Imobiliário, esta tendência de decréscimo “foi sentida quer na habitação nova, quer na habitação usada, com os tempos médios da absorção a fixarem-se entre 15 e 7 meses, respectivamente, no terceiro trimestre do ano passado”.

Em termos geográficos, o SIR destaca Loures como o concelho que se situa “muito acima da média metropolitana, com os imóveis habitacionais a demorarem, em média, 15 meses a serem vendidos para o período de referência”, seguindo-se os concelhos de Vila Franca de Xira e Amadora, atingindo o indicador 11 meses, e os concelhos de Cascais e Seixal, nos 10 meses.

Por sua vez, Montijo e Almada situam-se “no extremo oposto”, com tempos médios de absorção de sete e seis meses, respectivamente, no período em análise. “Mantendo-se nos níveis de desconto praticado ao longo de 2011”, no terceiro trimestre desse ano, os proprietários e promotores de habitação na AM Lisboa aplicaram um desconto médio de 6% aquando da negociação final para a venda dos imóveis, segundo revela o comunicado da Confidencial Imobiliário.

A mesma fonte explica que, “além desta taxa de desconto (que resulta da comparação entre o preço final de venda e o último valor de oferta no mercado), quer promotores quer proprietários de habitação na AM Lisboa haviam já revisto os preços dos seus imóveis em oferta em baixa”, com um decréscimo de cerca de 6%. Esta revisão é realizada “quando os imóveis estão ainda no mercado de oferta” e visa melhorar as possibilidades de venda dos mesmos.

No terceiro trimestre do ano transacto, foi realizado um total de 348 vendas de imóveis habitacionais pelas empresas visadas pelo estudo do SIR para a AM Lisboa. A maioria das vendas realizadas nesse período, com um preço médio de 1.828 euros por metro quadrado, no caso de habitações novas, e 1.214 euros por metro quadrado, por habitação usada, ocorreu nos concelhos de Lisboa – 32% – e Sintra -14%.

FONTE: construir.pt

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mudar de casa em 2013 já obriga a escolher fornecedor

Quem mudar de casa e quiser alterar o contrato da conta da luz terá de escolher o fornecedor no mercado liberalizado.

Quem mudar de casa a partir do próximo ano e quiser alterar o contrato da conta da luz terá já de escolher o fornecedor de energia eléctrica.

Esta imposição resulta do novo diploma que determina o fim das tarifas reguladas de electricidade e fixa as regras de transição para o mercado liberalizado. As tarifas reguladas de venda de electricidade são extintas a 1 de Janeiro de 2013, para os clientes com potência contratada inferior a 10,35 kVA, ou seja, para a grande maioria dos clientes domésticos. Já a partir de 1 de Julho de 2012 terminam as tarifas reguladas para os clientes com potência contratada superior ou igual a 10,35 kVA, isto é, para pequenos comerciantes e moradores de vivendas.

A partir destas datas "os novos contratos de venda de electricidade a clientes finais são obrigatoriamente celebrados em regime de preços livres", refere o diploma publicado segunda-feira em Diário da República. Assim, quem comprar casa ou arrendar uma - e mudar o contrato de fornecimento da energia eléctrica - será obrigado a escolher o fornecedor de luz já a partir de 1 de Janeiro do próximo ano. Os clientes podem escolher entre a EDP, a EGL, Endesa, Galp, Iberdrola e GasNatural Fenosa. Até ao final deste ano só entra no mercado liberalizado quem quer. A maioria dos consumidores domésticos está no mercado regulado e, por isso, recebe energia eléctrica em casa através da EDP.

A transição do mercado regulado para o liberalizado vai ser feita até 2015. A partir de 2016 todos os consumidores terão de escolher o seu fornecedor de energia eléctrica. Esta é uma das imposições da ‘troika´.

FONTE: economico.sapo.pt

terça-feira, 27 de março de 2012

Taxa de juro no crédito à habitação mantém tendência decrescente

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu, em Fevereiro, 0,020 pontos percentuais (p.p.), comparativamente com a taxa observada em Janeiro, fixando-se em 2,687%.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, a taxa de juro verificada em Fevereiro é ainda superior, no entanto, em 0,877 p.p. ao valor de Junho de 2010, momento em que se verificou a taxa mais baixa da série (1,810%).

A prestação média vencida manteve-se em 295 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita atingiu 4,439%, mais 0,181 p.p. que no mês precedente, enquanto a prestação média vencida foi 395 euros (mais 21 euros que em Janeiro). A prestação média vencida manteve-se em 295 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita atingiu 4,439%, mais 0,181 p.p. que no mês precedente, enquanto a prestação média vencida foi 395 euros (mais 21 euros que em Janeiro). O valor médio do capital em dívida dos contratos de crédito à habitação situou-se, em Fevereiro, em 59484 euros, diminuindo 17 euros comparativamente com o valor observado no mês anterior. Nos contratos com destino Aquisição de habitação, o valor médio do capital em dívida passou de 62580 euros, em Janeiro, para 62550 euros em Fevereiro.

FONTE: construir.pt

segunda-feira, 26 de março de 2012

Euribor em mínimos de 20 meses

A injecção de dinheiro no sistema monetário europeu por parte do BCE continua a pressionar as Euribor.
A média das taxas pelas quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário atingiu hoje o valor mais baixo desde Julho de 2010, devido sobretudo à operação de liquidez do Banco Central Europeu (LTRO), que desde Dezembro já injectou um bilião de euros no sistema financeiro.

A liquidez do banco central, combinada com juros baixos, será responsável pela redução de mais 40% no valor das Euribor. Assim, a taxa a seis meses, que é a mais usada no cálculo dos juros no crédito à habitação em Portugal, cedeu hoje para 1,103%.
No mesmo sentido, o prazo a doze meses diminuiu até aos 1,440%. Ambas as maturidades caem de forma ininterrupta há 69 sessões. Para observar um ciclo de quedas tão longo é preciso recorrer a 2009.

Também a Euribor a três meses, que serve de indicador do apetite por risco da banca, além de influenciar os juros dos certificados de aforro e o custo de financiamento de muitas empresas, recuou até aos 0,800%, acumulando também 69 sessões de quedas consecutivas.

As taxas nestes três prazos estão no valor mais baixo em 20 meses.

Os especialistas acreditam que há margem para estes indexantes continuarem a cair, aliviando a prestação da casa ao banco, até porque existe a expectativa de que o BCE possa voltar a cortar a taxa de juro de referência (refi) para a zona euro durante este ano.

Recorde-se que a instituição liderada por Mario Draghi tem neste momento a taxa de referência a níveis historicamente baixos: 1%.

FONTE: economico.sapo.pt

terça-feira, 20 de março de 2012

Número de casas à venda na região de Lisboa reduziu-se em 2011

As estatísticas Confidencial Imobiliário (Ci)/Lardocelar.com concluem que a oferta de habitação na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) encerrou o ano de 2011 com decréscimos quer nos fogos novos, quer nos usados”.

“No quarto trimestre de 2011 existiam menos 6,2% de fogos novos em oferta nesta base de dados do que em igual período do ano anterior, enquanto que, no caso da habitação usada, essa redução foi de 11,6%”, refere o comunicado de imprensa da Ci.

A Ci esclarece que “o número de empresas que alimentam a base de dados Lardocelar.com se manteve estável no período considerado, pelo que não terá a variação deste factor a influenciar esta redução da oferta de habitação nesta região”.

No quarto trimestre do ano passado, a oferta residencial na AM Lisboa era, segundo as estatísticas, de 119 mil unidades, das quais 64% eram usadas. “O concelho de Lisboa concentra 16% desta oferta metropolitana, seguindo-se os concelhos de Sintra e Cascais, com peses de 12% e 11%, respectivamente”, explica a Ci. No que concerne à tipologia das casas em oferta, dominam os alojamentos T2 (35%) e T3 (29%).

FONTE: construir.pt

quinta-feira, 15 de março de 2012

Voluntários, precisam-se! Para Academia Intergeracional em Alfornelos

Exmos. Srs.  

Somos um grupo de pessoas de todas as idades das mais diversas áreas profissionais que têm uma missão comum: - desenvolver uma academia intergeracional através da criação de uma associação sem fins lucrativos. 

Neste ano em que se comemora o Envelhecimento Activo e a Solidariedade entre Gerações, consideramos que este projecto irá constituir uma oportunidade para promover o envelhecimento saudável através do combate ao isolamento, do contacto intergeracional e ainda desenvolver actividades que facilitem o acesso da comunidade a actividades de lazer, culturais e recreativas.

Se pretender dar um pouco do seu tempo, se está disposto a contribuir para uma causa com o seu trabalho e dedicação, envie-nos a ficha de participação em anexo para o e-mail intergerac@gmail.com

FONTE: jf-alfornelos.pt

segunda-feira, 5 de março de 2012

Construção em Portugal à beira colapso

O sector da construção em Portugal está à beira do colapso garante o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário.

O sector da construção em Portugal está à beira do colapso, e é urgente que o Estado pague as suas elevadas dívidas às construtoras e tome medidas de estímulo ao investimento, caso contrário as falências e o desemprego vão disparar, disse hoje o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) em entrevista à Reuters.

Manuel Reis Campos garante que o sector (que representa 18,2% do PIB português) "está a atravessar a mais profunda e prolongada crise de que há registo", e prevê mesmo uma queda do volume de produção de 11,5% em 2012, que se somará à quebra acumulada de 41% desde 2002, quando o sector entrou em contracção. Recorde-se que em 2011, a produção caiu 9,4%.

"O sector está num estado de emergência porque as empresas de construção e imobiliário estão numa situação limite", disse o líder da CPCI, a maior confederação portuguesa do sector, que representa mais de 200 mil empresas de construção e imobiliário que empregam um total de 760 mil trabalhadores.

Estado e autarquias devem 1.400 milhões às construtoras

"O que é que se pode fazer para contornar a crise do sector? Em primeiro lugar, o Governo deveria pagar as dívidas que tem às empresas. As autarquias devem 900 milhões e a Administração Central 500 milhões", acrescentou Reis Campos.

Alertou que a banca vai ser fortemente penalizada porque o crédito às empresas de construção e imobiliário ascende a cerca de 40.000 ME, e as empresas não têm como pagar. "A banca considera que o sector está em risco, as empresas não dão garantias e, ao mesmo tempo, a banca exige o pagamento imediato das dívidas, havendo contas caucionadas e ´spreads´ elevadíssimos. Era importante que, da parte da banca, houvesse um comportamento igual ao que recebeu do Estado quando esteve em dificuldades. Há um comportamento quase abusivo em relação às empresas de construção", considerou.

Na mesma entrevista à Reuteurs, Reis Campos diz que "se não forem tomadas medidas de investimento público, privado, reabilitação urbana, obras de proximidade e um maior apoio à internacionalização, em 2012 podem ser destruídos mais 140 mil postos de trabalho".

"O Governo não tem ouvido as associações e o ajustamento do sector está a ser feito de uma forma avulsa, com as insolvências, o incumprimento e os salários em atraso a marcarem o dia-a dia de muitas empresas", acusa o responsável.

FONTE: economico.sapo.pt

sexta-feira, 2 de março de 2012

Volume de investimento imobiliário na Europa cresce 4% em 2011

O esforço para concluir transacções de investimento no imobiliário comercial europeu antes do final de 2011 impulsionou o volume de investimento anual para 115 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 4% em termos anuais, em comparação com 2010 em que se registaram 110 mil milhões de euros.

De acordo com a análise da CBRE, o quarto trimestre de 2011 fechou com solidez, com um aumento de 15% na actividade de investimento relativamente ao trimestre anterior, para 32 mil milhões de euros, demonstrando que, apesar do panorama económico incerto, os investidores continuam a acreditar no imobiliário comercial europeu.

O crescimento do investimento em imobiliário comercial durante o quarto trimestre face ao terceiro trimestre de 2011 foi especialmente forte em França (+65%), Países Nórdicos (+40%) e Benelux (+42%). A actividade de investimento imobiliário na Península Ibérica também mais do que duplicou relativamente ao terceiro trimestre, apesar de ter tido por base níveis muito baixos.

No quarto trimestre de2011, aactividade do mercado de investimento imobiliário francês cifrou-se em 6,5 mil milhões de euros. Este foi o volume de investimento trimestral mais elevado para França desde o terceiro trimestre de 2007 e ultrapassou todos os mercados europeus no quarto trimestre, à excepção do Reino Unido, que registou uma actividade de investimento estimada em 8,3 mil milhões de euros. A actividade de investimento em França concentrou-se fortemente no sector de escritórios de Paris e incluiu transacções de activos únicos e de grandes portfolios. O nível de actividade foi impulsionado pelo prazo de final de ano para vendas de imobiliário corporate a REITs (Fundos de Investimento Imobiliário) com uma menor taxa de imposto sobre as mais-valias. Como resultado, a oferta adequada aumentou, embora outros factores, como a necessidade de liquidez de alguns investidores, também tenham contribuído para o extraordinário desempenho do final do ano.

Os Países Nórdicos registaram uma forte actividade de investimento no imobiliário comercial durante o quarto trimestre de 2011, com bom desempenho de Suécia e Dinamarca. Em parte, os Países Nórdicos beneficiaram de procura segura dada a sua posição fora da zona euro. Após o dinamismo verificado ao longo do ano, o volume de negócios dos mercados da Europa Central e de Leste e Itália abrandaram no último trimestre.

Reflectindo o fosso económico entre o norte e o sul da Europa, o investimento imobiliário comercial em mercados ‘core’ do norte – nomeadamente Reino Unido, França, Alemanha e Suécia – registou crescimento numa base anual. Em contrapartida, o investimento em Itália, Portugal e Espanha registou em 2011 níveis de actividade inferiores comparativamente a 2010.

Jonathan Hull, Director do Departamento de Capital Markets da região EMEA da CBRE, comentou, “Apesar do clima económico de incerteza, em 2011 o investimento imobiliário na Europa superou os níveis de actividade registados em 2010, impulsionado pelo final do ano. Os investidores mantêm o interesse em activos prime em mercados com liquidez e os números do último trimestre confirmam que França, Alemanha, Reino Unido e Países Nórdicos são fundamentais para estratégias core.”

FONTE: construir.pt

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Apartamento mais caro de NY foi vendido por US$ 88 milhões

NOVA YORK - A Quinta Avenida é conhecida em todo o mundo por ter o metro quadrado mais valorizado de Nova York e de ser o endereço de museus como o Metropolitan e o Guggenheim, das lojas como a Tiffany’s e a FAO Schwarz, do Hotel Pierre, da catedral de St. Patrick e da Apple. Mas, apesar de todo esse glamour, o apartamento mais caro de Manhattan, que estava à venda por US$ 88 milhões, fica do outro lado do Central Park.

Com 600 metros quadrados, a cobertura do prédio, 15 Central Park West, pertencia a Sanford Weill, antigo presidente do Conselho de Administração do Citigroup.

Depois de pagar US$ 43 milhões pelo apartamento em 2007, ele e a mulher decidiram que havia muito espaço para os dois e optaram por se mudar para um outro andar, no mesmo edifício - que oferece estrutura de lazer que inclui uma piscina de 25 metros, academia, cinema, restaurante exclusivo para moradores e 30 adegas climatizadas.

Assim como em outros prédios residenciais de Nova York, no 15 Central Park West há apartamentos gigantescos para padrões nova-iorquinos. No prédio de Weill, há unidades de apenas um quarto que têm 92 m2 de área.


Além do espaço, a nova proprietária, Ekatarina Rybolovleva, uma estudante universitária de 22 anos e filha de Dmitry Rybolovlev (93ª pessoa mais rica do mundo), um russo domiciliado no Mônaco, que fez fortuna com fertilizantes de potássio, adquiriu a cobertura com quatro suítes recheadas com uma das melhores vistas do Central Park.
O dinheiro, segundo Sanford Weill, que é um dos homens mais ricos dos Estados Unidos, será doado a instituições de caridade.

Desta forma, o apartamento mais caro de Nova York passou das mãos de um banqueiro americano aposentado para a filha de um bilionário russo, estabelecendo alguns novos marcos no mercado imobiliário de Manhattan. Segundo os corretores, a venda do apartamento com um terraço envolvente no 15 Central Park West, foi fechada nesta quarta-feira (15). O preço pago, conforme esperado, foi de US$ 88 milhões, 66% acima da venda recorde anterior.

Hall F. Willkie, presidente da corretora Brown Harris Stevens, confirmou que a venda ficou concretizada pelo preço integral pedido pelo proprietário. Ele informou a nova proprietária que deverá manter como está o espaço de design personalizado do apartamento, incluindo um quarto oval e painéis em jacarandá brasileiro.
A venda gerou cerca de US$ 2,5 milhões em impostos municipais e estaduais e produziu o que os corretores disseram ser uma comissão recorde para uma venda residencial, de cerca de US$ 3,5 milhões, para os dois corretores envolvidos na negociação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Faltam casas para arrendar em Lisboa e Porto

APEMIP diz que há um grande desequilíbrio entre a oferta e a procura de habitações.

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) alertou ontem que o mercado do arrendamento está desequilibrado, salientando que onde há oferta de casas para arrendar não há procura.

De acordo com a APEMIP, a realidade do mercado, com base nos Censos de 2011, é a de que os números da oferta do arrendamento residencial é superior à procura em dezassete dos vinte distritos e regiões autónomas do país. Mas em Lisboa, Porto e Aveiro a procura é a maior que a oferta. "Só nos distritos de Aveiro, de Lisboa e do Porto é que se verifica o contrário", refere.

Numa nota cita pela Lusa, a APEMIP afirma que, "em nome do rigor, é preciso contrariar o injustificado optimismo daqueles que falam na existência de mais de cem mil fogos na oferta imobiliária para o mercado residencial de arrendamento urbano", porque "há oferta onde não há procura e procura onde não há oferta".
A associação exemplifica que os mais de cem mil fogos apontados "contabilizam toda a oferta" dos distritos de Bragança ou de Portalegre, "onde a procura é tão escassa que não chega a poder contabilizar-se percentualmente".

"Como as casas não podem deslocalizar-se para onde a procura pressiona mais, seria necessário inverter a tendência das movimentações demográficas em Portugal, que continua a ser do interior para o litoral, ou seja, das regiões onde há oferta, mas não há procura, para as regiões onde há procura, mas não há oferta",
salienta a APEMIP.

FONTE: economico.sapo.pt

Seis freguesias com novas designações

Joaquim Raposo, presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA) prepara-se para propor aos partidos da oposição na assembleia municipal a redução de onze para seis freguesias, bem como a alteração dos seus nomes e a diminuição de cargos políticos no município. "O que nós fizemos foi partir o território da Amadora como se não houvesse freguesias”, adiantou o autarca em declarações a Agência Lusa. O projecto pretende dividir o território da Amadora, com quase 24 quilómetros quadrados, esquecendo as antigas fronteiras. “A partir da distribuição da população, dos equipamentos e das condicionantes e desenhar um novo mapa", acrescentou Joaquim Raposo.

O edil adiantou que esta proposta, a ser aprovada servirácomo base para a reorganização das freguesias do município inserida na reforma administrativa do Governo, tem como objectivo manter um equilíbrio entre o número de população e equipamentos, como esquadras e centros de saúde, de forma a distribuir "a riqueza e a pobreza por todas" as futuras freguesias.

Joaquim Raposo adiantou que a proposta, a entregar até ao final de Fevereiro aos partidos, à Câmara, aos presidentes de juntas e à assembleia municipal, prevê a alteração dos nomes das freguesias. Caso seja aprovado, o documento será entregue ao Governo. "Partimos de um princípio que é este: a reforma é para se fazer e por isso ela vai-se fazer, ou de uma forma ou de outra. É evidente que prefiro tomar a iniciativa, fazê-la de acordo com um conjunto de critérios e de princípios que são os nossos, do que depois vir uma decisão do Governo, sem nenhum critério ou com poucos critérios", avançou.

Joaquim Raposo adiantou que esta proposta é meramente "técnica e não política" e que desta forma pretende ainda demonstrar que o município terá que "reduzir o número de membros na Câmara, nas assembleias municipais e nas assembleias de freguesia".

O Governo pretende a agregação de 1500 freguesias, inserida na reforma do poder local, já apresentada pelo ministro Miguel Relvas como "um choque reformista".

FONTE: jornaldaregiao.pt

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Campanha Alfornelos: Papel por Alimentos

Pontos de entrega em Alfornelos:

  • Junta de Freguesia de Alfornelos
  • Centro Social Paroquial de Alfornelos
  • PSP da Brandoa
  • EB 2,3 de Alfornelos
  • EB Orlando Gonçalves
  • EB Alice Leite
  • União Desportiva de Alfornelos
  • Igreja Fé Viva
  • Electrificadora Triunfo
* As doações revertem para o Centro de Distribuição Alimentar de Alfornelos
 
 
FONTE: jf-alfornelos.pt

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Baixa e Zona Histórica apresentam as rendas mais elevadas de Lisboa

O índice Confidencial Imobiliário de Rendas (Ci-Rendas) revela que, “no 3º trimestre de 2011, a Baixa e a Zona Histórica de Lisboa eram as zonas com rendas habitacionais mais elevadas, com valores, em média, de 13,2€/m2 e 11,6€/m2, respectivamente”.

Valores estes que, de acordo com a mesma fonte, estão acima quer da média do concelho de Lisboa quer da média da Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), ambas com rendas médias de 10,9€/m2, no 3º trimestre de 2011.

O concelho de Lisboa lidera, em termos metropolitanos, o valor das rendas do sector habitacional, seguindo-se Cascais e Oeiras, nos quais este atingia 9,7€/m2 e 8,6€/m2, respetivamente, tendo em conta o período em análise, acrescenta o índice Ci.

No 3º trimestre de 2011, “o valor médio de arrendamento habitacional na AM Lisboa apresentou uma ligeira quebra face ao trimestre anterior. O Índice Ci-Rendas registou uma variação de -0,2% em termos trimestrais, abrandando, não obstante, o ritmo de descida verificado no trimestre anterior, quando a variação trimestral havia sido de -0,6%”.

No que respeita a oferta de habitação para arrendamento, a Confidencial Imobiliário apurou “um volume de 13.573 fogos na AM Lisboa no 3º trimestre de 2011, 39% dos quais concentrados no concelho de Lisboa, seguindo-se o concelho de Cascais, com 19% da oferta habitacional metropolitana para arrendamento. Em Lisboa, a zona das Avenidas concentrava 24% dos fogos do concelho disponíveis para arrendar, destacando-se ainda as zonas Oriental e Histórica, com 17% e 16% da oferta concelhia, respectivamente”.
Para o total do mercado nacional (considerando Portugal Continental), o Índice Ci-Rendas “iniciou o ano de 2011 com um crescimento trimestral de 0,4%, dando sequência à recuperação iniciada no trimestre anterior”.

Contudo, à semelhança do que verificou na AM Lisboa, “o 2º trimestre de 2011 inverteu esta tendência, com uma quebra trimestral no valor das rendas de habitação na ordem dos 0,5%”. Já no 3º trimestre de 2011, “as rendas habitacionais no mercado habitacional estabilizaram, com uma variação nula face ao trimestre anterior”.

FONTE: construir.pt

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Imóveis: Reabilitar fica mais barato

A reabilitação está na ‘ordem do dia’, mas o certo é que a recuperação de apartamentos sempre fez parte dos planos das famílias portuguesas. O desgaste dos anos, a alteração do agregado familiar ou apenas o desejo de modernização são alguns dos motivos que levam à fase das obras em casa.
Para a maioria das pessoas que passa por esta ‘aventura’, a experiência nem sempre é positiva. Mas as mudanças acabam, muitas vezes, por ser obrigatórias.

Sendo a tarefa complicada, pode pedir-se ajuda a um arquitecto. Um profissional pode tirar melhor partido de uma casa e dar-lhe ainda mais funcionalidade, como aconteceu, por exemplo, no apartamento que ganhou o nome de ‘Casa Amarela’. Os proprietários pediram aos arquitectos Pedro Varela e Renata Pinho do ateliê de arquitectura Rucativa que lhes tornasse o apartamento mais confortável, útil e funcional.

O projecto de renovação teve como ponto de partida a escolha de um novo pavimento, a reorganização da zona de cozinha e lavandaria, e a criação do máximo de arrumação. A intervenção no quarto principal e nas casas de banho foi um ‘bónus’ colateral.

«Foi uma intervenção muito localizada, acupunctural, resolvendo situações independentes. Nas zonas públicas surgiram tantos pontos a resolver que o projecto acabou por juntar tudo num só. O maior problema do apartamento era a cozinha, pois tinha muito pouca área de trabalho de banca, o mobiliário estava velho e desqualificado, e não havia local para o frigorífico sem ser na lavandaria. O pavimento existente, tijoleira, era incompatível com o desejo de um piso confortável na sala. Além destas disposições funcionais, foi pedido para ser criada muita arrumação, uma vez que o casal vivia antes num T0 e isso sempre lhes criou constrangimentos a nível de espaço», explica o arquitecto Pedro Varela.

Harmonia transversal

Como estratégia económica e ecológica de reabilitação, a equipa optou por demolir o mínimo (paredes da cozinha) e escolher um pavimento que dispensasse a picagem da tijoleira, podendo ser aplicado sobre o existente. As novas partições do imóvel foram criadas recorrendo a armários e portas de madeiras desenhados para o efeito. Para ligar estantes, armários e portas novas, alguns panos de madeira foram introduzidos, criando uma harmonia transversal.

O mais difícil em todo o processo foi, na opinião da equipa, encontrar um fio condutor. «Uma reabilitação é feita de muitas pequenas partes em locais que não escolhemos, mas que são pré-existências. De modo a que o produto final não fosse um aglutinar de soluções independentes, foi necessário criar uma história, uma narrativa em que todas estas peças convivessem harmoniosamente. Não obstante, houve constrangimentos. A estrutura do edifício é em paredes e lajes maciças de betão, construção túnel, o que limitou a liberdade em planta. Nem foi possível alargar a abertura de algumas portas», explica o arquitecto.

Para perceber quanto custou uma obra desta natureza, poderemos adiantar que rondou os 30 mil euros, incluindo os electrodomésticos. Pedro Varela garante que pode ficar muito mais económico investir num apartamento antiquado ou envelhecido por um baixo valor e reabilitá-lo, do que pagar um preço avultado por um apartamento novo que não foi feito à nossa medida nem ao nosso gosto.

Na verdade, reabilitar tem, na opinião destes arquitectos, um significado mais lato. Para eles, reabilitar significa reciclar, renovar, reviver, renascer.

«O ideal de usar e deitar fora, tendo algo sempre novo, é uma forma de vida que está a mostrar os seus pontos fracos. A história das coisas é algo muito valioso, algo que nos define. Não posso deixar de referir também a quantidade de edifícios vazios que vamos encontrando no centro das cidades portuguesas. Não podemos deixar que o centro das nossas urbes fique doente, senão arriscamo-nos a que este mal alastre como metástases. Temos centros e edifícios lindíssimos que não devem ser ignorados», conclui o arquitecto.

FONTE: sol.sapo.pt

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Compra de casas para investir e arrendar disparou no final do ano

Com a crise, há quem aplique as poupanças do banco na compra de apartamentos em Lisboa e Porto.

A dinâmica das vendas de casas a particulares e as transacções da banca no último trimestre de 2011 limitaram as transacções a uma quebra de apenas 7,2%, face a 2010. Só em Dezembro, as vendas dispararam 25%, para 19 mil operações, em relação a Novembro, conclui a análise da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). As mediadoras atribuem o aumento das vendas a transacções de investidores particulares, que retiraram as poupanças dos bancos para apostar no imobiliário, bem como aos imóveis da banca, com propostas de financiamentos a 100% e ‘spreads´ competitivos.

O aumento do número de transacções registado em Dezembro surpreendeu a própria APEMIP. "Este aumento expõe, de uma forma que até ao momento não tinha sido perceptível, o facto de o imobiliário nacional estar a ser percepcionado pelos investidores como um verdadeiro activo de refúgio e, simultaneamente, como uma aplicação que garante retorno tendencialmente seguro e imediato", justifica o presidente da associação, Luís Lima.

Porém, todos caminham para a mesma conclusão: o peso dos imóveis da banca irá aumentar ainda mais este ano. "São as próprias instituições bancárias que colocam já parte dos imóveis no mercado do arrendamento, através dos fundos imobiliários criados para o efeito. A outra parte é para vender a preços mais acessíveis, já que a avaliação também é feita pelas instituições bancárias, que normalmente reduzem o valor do imóvel", confere o director do departamento residencial da CBRE, João Nuno Magalhães.

FONTE: economico.sapo.pt

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Os segredos do arrendamento holandês

Arnoud Vlak, especialista em investimento imobiliário, explica ao Económico o sucesso do mercado de arrendamento holandês.

Arnoud Vlak considera que o êxito do mercado de arrendamento holandês, um dos mais evoluídos do mundo, representando 45% do parque habitacional, está assente em vários pilares. O primeiro deve-se ao facto de na Holanda existir um alto nível de segurança para os senhorios, que dispõem de uma protecção muito grande na lei.

"A lei holandesa proporciona um alto nível de segurança para os senhorios. Se o inquilino deixar de pagar a renda, o senhorio pode ir a tribunal pedir uma ordem de despejo e irá obtê-la muito rapidamente, entre seis a oito semanas. Independentemente de qualquer condicionalismo social, os tribunais dão sempre razão aos proprietários", explicou Arnoud Vlak ao Económico, à margem de um almoço conferência organizado pelo grupo Vida Imobiliária.

Além disso, se o inquilino for a tribunal para culpabilizar o senhorio de qualquer situação, o juiz irá dizer "não há razão nenhuma para o senhor não pagar a renda e vou ordenar que saia."

Na Holanda, o contrato entre inquilino e senhorio é feito por um determinado prazo, mas se o inquilino quiser renovar, o senhorio não se pode opor, embora possa renegociar a renda. "É sempre actualizada de acordo com a inflação", explicou Arnoud Vlak.

Sobre as pré-condições para se investir no mercado residencial, o especialista salienta mais uma vez o mercado holandês e considera que os mercados não devem ser excessivamente protectores e que os senhorios estão à procura de um "sistema judicial eficiente" e que em poucas semanas "fiquem resolvidos todos os problemas com os inquilinos".

Arnoud Vlak sugeriu também uma mudança no sistema fiscal: "Os lucros do investimento imobiliário são mais baixos do que os dos mercados financeiros e se ainda são rendimentos taxados os investidores não vão apostar tanto no mercado residencial".

O mercado de arrendamento representa 45% do parque habitacional holandês. Há mais de duas décadas, a percentagem de casas arrendadas era maior. "A mudança para um mercado de ocupação própria aconteceu nos últimos 15 anos", explicou Vlak.

Segundo o perito, os bancos holandeses alavancaram o montante de empréstimos aos clientes, emprestando mais de 100% do valor das casas. "Temos um alto nível de hipotecas no mercado habitacional. Somos os campeões do mundo de hipotecas em percentagem do PIB", revela o especialista holandês.

As 5 principais razões para investir no mercado de arrendamento holandês
  • Os senhorios dispõem de uma protecção muito grande da lei
  • Se o inquilino deixar de pagar a renda, o senhorio pode ir a tribunal pedir uma ordem de despejo e irá obtê-la muito rapidamente
  • Independentemente de qualquer condicionalismo social, os tribunais dão quase sempre razão aos proprietários
  • O valor da renda é sempre actualizado de acordo com a inflação
  • O contrato entre inquilino e senhorio é feito por um determinado prazo, mas se o inquilino quiser renovar, o senhorio não se pode opor
FONTE: economico.sapo.pt

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Saiba o que vai mudar nas casas dos centros das cidades

Promotores apontam para grandes mudanças: as casas serão mais pequenas, terão só o essencial e os preços deverão baixar.

Os centros das cidades são locais privilegiados para habitar. Porém, a escalada dos preços dos terrenos e do valor dos prédios na última década torna, de momento, a reabilitação residencial para arrendamento uma operação dispendiosa e de reduzida escala. Para mudar esse paradigma e responder à crescente procura de casas arrendadas no centro das cidades, promotores e investidores defendem a redução do tamanho dos apartamentos, a queda dos preços, a diminuição dos requisitos da habitação e incentivos à reabilitação. "O custo da construção não deverá descer muito, o custo dos terrenos também não, o financiamento vai continuar a estar caro. Portanto, a única variável que poderemos controlar é a dimensão das casas", defendeu o presidente do conselho de administração da Gesfimo, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, Carlos Cortez, durante a primeira tertúlia, em Lisboa, promovida pela Ordem dos Arquitectos no final da semana passada.

Comparando Paris, Londres, Madrid e Barcelona com Lisboa, o gestor do grupo Rioforte assegura que as casas em Lisboa têm "maiores dimensões, médias, em comparação com as das capitais europeias".

O apartamento modelo do futuro, defendido por Carlos Cortez, terá "dois quartos, uma sala e uma área total com 80 metros quadrados (m2)". Na sua perspectiva, "o cliente não quer pagar alguns requisitos actuais, como por exemplo tomadas de televisão e de telefone fixo em todas as divisões, que encarecem o produto final, bem como equipamentos sofisticados. Prefere um produto ‘low cost´, à imagem das companhias de aviação". E o gestor interroga-se: "Será preferível viver na periferia num apartamento T2, com área de 110 m2, e demorar uma hora a chegar ao centro da cidade, ou viver no centro da cidade e habitar num apartamento mais pequeno?", adverte Cortez, dirigindo-se à plateia de arquitectos.

"Não precisamos de ter casas a sete mil euros o m2. Teremos de baixar para os 2/2,5 mil euros o m2", diz o gestor da Gesfimo, cuja actuação tem estado focada na habitação nova, mas a reabilitação é um processo que "está a ser estudado no seio do grupo". Outros constrangimentos ao aumento da reabilitação residem na legislação dos interiores. "O Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) está desajustado da realidade, quando exige que 100% das casas estejam preparadas para a mobilidade reduzida. Imediatamente temos aqui um problema na reabilitação de um prédio. As banheiras têm que ter determinada dimensão, as portas da casa de banho não podem dar para a sala...Tudo isto encarece a reabilitação, mas também as casas novas", sustenta Carlos Cortez.

FONTE: economico.sapo.pt

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ANFAJE e AMES assinam Protocolo que promove as Janelas Eficientes

A Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas (ANFAJE) e a Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) assinaram, esta quarta-feira, em Mira Sintra, um Protocolo de Colaboração que prevê a realização de várias iniciativas conjuntas, no âmbito do aumento da eficiência energética dos edifícios do concelho de Sintra.

Entre as acções possíveis de realizar no âmbito do protocolo assinado estão as acções de sensibilização, informação e esclarecimento sobre as vantagens de substituição de janelas antigas por janelas mais eficientes do ponto de vista energético e acústico, junto dos munícipes deste concelho, os quais podem ver melhorada, de forma significativa, a sua qualidade de vida.

Com este acto, pretende-se ainda estabelecer mecanismos de cooperação que tornem possível a participação conjunta em projectos e estudos sobre reabilitação urbana na perspectiva de melhoria da eficiência energética dos edifícios e de protecção do património urbanístico.

A colaboração da ANFAJE, como consultor técnico, nas acções de reabilitação e requalificação urbana a promover pela AMES no concelho, nomeadamente através do envolvimento da associação nos projectos “Mira Sintra – Um Bairro Sustentável” e “Pego Longo – Vila do Clima”, é outra das acções a desenvolver no âmbito do protocolo celebrado.

O presente Protocolo representa, antes de mais, a junção de esforços no sentido de melhorar o desempenho energético dos edifícios, com as consequentes melhorias do conforto térmico e acústico das habitações e na poupança energética para os munícipes.

FONTE: construir.pt

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Imobiliário tem de cair até 40% para voltar a ser atractivo

Os activos imobiliários precisam de perder até 40% do seu valor actual para se tornarem atractivos, defende a Cushman & Wakefield.

Os activos imobiliários precisam de perder entre 20 e 40% do seu valor actual com o objectivo de se tornarem atractivos a investidores, defendeu hoje o director geral da consultora Cushman & Wakefield, Eric van Leuven.

Num balanço de 2011 e perspectivando este ano, o especialista reconhece que os bancos, mas também fundos de investimento e particulares, terão de reconhecer essas perdas e quando mais cedo melhor. "Estamos mais próximos de a banca ter de reconhecer perdas nos seus activos e vender activos a valores mais baixos", disse. "A banca tem muito imobiliário que se encontra sobrevalorizado e terá de chegar a altura e pensamos que poderá ser este ano, em que terá de começar a vender", prosseguiu ainda Eric van Leuven.
No seu entender, há duas formas de o concretizar: "Uma das formas é através da criação de um fundo imobiliário em troca de unidades de participação; a outra é a venda pura do activo", concretizou o responsável.

"Torna-se inviável, com os actuais valores de mercado, dirigir esses activos para o mercado de arrendamento", reconheceu ainda Eric van Leuven, traçando um ano não muito diferente de 2011. "Este ano, o que poderá fazer a diferença poderá ser a revitalização do mercado de arrendamento, beneficiando de uma nova lei das rendas, ainda em discussão na Assembleia da República", concluiu.

FONTE: economico.sapo.pt

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Governo quer “dar vida” aos centros históricos

O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse este sábado em Penela, que o Governo aposta da reabilitação dos centros históricos, designadamente através de alterações à Lei do Arrendamento.

Miguel Relvas defendeu que “é preciso voltar a dar vida aos nossos centros históricos”, rejeitando o modelo de desenvolvimento do país seguido por sucessivos governos nas últimas décadas, por não ter conseguido “gerar harmonia” no território, nem ter criado condições de vida nas áreas urbanas, quer a idosos, quer a jovens.

O governante falava nos Paços do Concelho de Penela, no âmbito de um programa que incluiu visitas ao Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut, ao SmARTES — Casa das Indústrias Criativas, e ao Penela Presépio, uma iniciativa que tira partido das condições naturais e patrimoniais desta vila muralhada cuja fundação é anterior à da nacionalidade.

A SmARTES – Casa das Indústrias Criativas é uma aposta da Câmara Municipal de Penela “numa estratégia de valorização do centro histórico da vila”, fundada ainda antes da nacionalidade e que dispõe de um “património notável”.

A SmARTES é um polo dinamizador do centro histórico de Penela, estando associado à potenciação das indústrias criativas e ao aparecimento de novos negócios, designadamente nas áreas do design, teatro, música, arte, multimédia, publicidade, arquitectura, pintura, escultura, novas tecnologias e educação.

Miguel Relvas visitou ainda o Penela Presépio, que tira na quadra natalícia partido das condições naturais e patrimoniais da vila muralhada, e Centro de Estudos de História Local e Regional Salvador Dias Arnaut. Este Centro de Estudos “nasceu da vontade e empenho das três partes envolvidas: o município de Penela, a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e a família do historiador penelense” Salvador Dias Arnaut.

FONTE: construir.pt

Queda da Euribor suaviza prestação da casa

Economistas acreditam que as taxas interbancárias vão continuar a descer.

Nem tudo é negativo para quem tem um crédito à habitação ou está a pensar em fazer um. Apesar da banca estar a subir de forma consecutiva o valor dos ‘spreads´ aplicados no crédito para a compra de casa desde o início de 2010, a outra componente que influencia o cálculo da prestação mensal - a evolução das taxas interbancárias - dá sinais de alívio. As taxas Euribor, que servem de referência para 97% dos créditos à habitação em Portugal, começaram a descer em Novembro e estão a cair de forma interrupta há 13 sessões.

No caso da Euribor a seis meses, trata-se do maior ciclo de quedas consecutivas desde Setembro de 2009.

Os especialistas acreditam que há margem para estes indexantes continuarem a cair, até porque existe a expectativa de que o BCE possa proceder a um novo corte da taxa de juros de referência para a zona euro durante este ano. Recorde-se que a instituição liderada por Mario Draghi tem neste momento a taxa de referência a níveis historicamente baixos: 1%. Paula Carvalho, economista do BPI, espera que o BCE desça na primeira metade do ano a taxa de juros de referência em 25 pontos base, "como resposta ao problema da dívida soberana na Europa e para fundamentar a confiança" no sistema financeiro. E se a taxa Refi descer para os 0,75%, "é natural que as taxas Euribor corrijam para níveis próximos deste valor", explica Paula Carvalho. Essa expectativa é visível também na negociação dos contratos de futuros sobre a Euribor a três meses. Segundo a Bloomberg, neste momento, o mercado espera uma descida deste indexante para níveis inferiores a 1% até Setembro de 2013.

FONTE: economico.sapo.pt