O índice Confidencial Imobiliário de Rendas (Ci-Rendas) revela que, “no 3º trimestre de 2011, a Baixa e a Zona Histórica de Lisboa eram as zonas com rendas habitacionais mais elevadas, com valores, em média, de 13,2€/m2 e 11,6€/m2, respectivamente”.
Valores estes que, de acordo com a mesma fonte, estão acima quer da média do concelho de Lisboa quer da média da Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), ambas com rendas médias de 10,9€/m2, no 3º trimestre de 2011.
O concelho de Lisboa lidera, em termos metropolitanos, o valor das rendas do sector habitacional, seguindo-se Cascais e Oeiras, nos quais este atingia 9,7€/m2 e 8,6€/m2, respetivamente, tendo em conta o período em análise, acrescenta o índice Ci.
No 3º trimestre de 2011, “o valor médio de arrendamento habitacional na AM Lisboa apresentou uma ligeira quebra face ao trimestre anterior. O Índice Ci-Rendas registou uma variação de -0,2% em termos trimestrais, abrandando, não obstante, o ritmo de descida verificado no trimestre anterior, quando a variação trimestral havia sido de -0,6%”.
No que respeita a oferta de habitação para arrendamento, a Confidencial Imobiliário apurou “um volume de 13.573 fogos na AM Lisboa no 3º trimestre de 2011, 39% dos quais concentrados no concelho de Lisboa, seguindo-se o concelho de Cascais, com 19% da oferta habitacional metropolitana para arrendamento. Em Lisboa, a zona das Avenidas concentrava 24% dos fogos do concelho disponíveis para arrendar, destacando-se ainda as zonas Oriental e Histórica, com 17% e 16% da oferta concelhia, respectivamente”.
Para o total do mercado nacional (considerando Portugal Continental), o Índice Ci-Rendas “iniciou o ano de 2011 com um crescimento trimestral de 0,4%, dando sequência à recuperação iniciada no trimestre anterior”.
Contudo, à semelhança do que verificou na AM Lisboa, “o 2º trimestre de 2011 inverteu esta tendência, com uma quebra trimestral no valor das rendas de habitação na ordem dos 0,5%”. Já no 3º trimestre de 2011, “as rendas habitacionais no mercado habitacional estabilizaram, com uma variação nula face ao trimestre anterior”.
FONTE: construir.pt
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