sexta-feira, 30 de março de 2012

Bancos voltam a emprestar dinheiro para a compra de casa

Pela primeira vez no espaço de um ano, os bancos portugueses aumentaram a concessão de crédito à habitação.

Pela primeira vez desde Março de 2011, os bancos aumentaram a carteira total de crédito à habitação, o que significa que, em Fevereiro, os novos empréstimos ultrapassaram o montante de amortizações. No entanto os números ontem divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE) estão ainda longe de sugerir uma inversão da tendência no que toca à concessão de crédito à economia. O total de empréstimos direccionados às empresas portuguesas voltou a cair no último mês, a par do comportamento verificado na restante zona euro, apesar de os bancos europeus terem sido auxiliados com mais de um bilião de euros nos últimos três meses.

Em Portugal, os bancos aumentaram em 432 milhões de euros o crédito total concedido às famílias portuguesas, 411 milhões dos quais via crédito à habitação. Algo que João Martins, director-geral da MaxFinance - considera ser um fenómeno pontual e sustentado principalmente na venda de imóveis da própria banca. "Enquanto os bancos não resolverem os seus problemas de rácios de capital, o crédito à habitação não será uma prioridade", diz. Nota ainda que "apenas nos imóveis da banca está a existir uma enorme dinamização para vender". Já o total de crédito concedido às empresas voltou a cair em Fevereiro, em 315 milhões de euros, ainda assim menos do que o verificado nos dois meses anteriores, quando o corte na carteira de crédito superou os 2,5 mil milhões de euros.

Em Dezembro e Fevereiro, o BCE concedeu aos bancos 1,02 biliões de euros de liquidez a três anos, com objectivo de prevenir um ‘credit crunch´ na zona euro. No entanto, ao invés de chegar à economia real, este capital tem sido fortemente utilizado na compra de dívida soberana e também de obrigações emitidas por bancos. Portugal não é excepção a esta conjuntura, com os bancos portugueses a aumentarem a sua exposição à dívida pública em 4,2 mil milhões de euros em Fevereiro - para um novo recorde de dívida pública nos balanços, superior a 29,8 mil milhões de euros - aos quais se somam mais 4,2 mil milhões de euros investidos em dívida emitida por bancos. Já para o financiamento às empresas, através da compra de títulos de dívida, foram reservados apenas 600 milhões de euros no último mês.

FONTE: casayes.pt

quinta-feira, 29 de março de 2012

Proprietários querem segunda avaliação de casas gratuita

Os proprietários querem que a segunda avaliação – pedida caso discordem da avaliação feita pelas Finanças – seja gratuita.

O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Menezes Leitão, afirma que o processo de avaliação de mais de cinco milhões de casas pelos serviços das Finanças com o objectivo de actualizar o IMI "não está a ser feito em condições e isso põe em causa a credibilidade das peritagens".Menezes Leitão explicou que os peritos estão a fazer as avaliações sem condições, "muitas vezes sem acesso às plantas das casas" e nalguns casos têm mesmo de se deslocar ao terreno e às câmaras municipais, onde lhes são cobradas taxas para terem acesso à documentação que não está disponível na plataforma das Finanças. Estas situações já foram também denunciadas pelas Ordens dos Engenheiros e dos Arquitectos. Isto além de as remunerações dos peritos terem sido reduzidas para cerca de um terço.

O presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), Menezes Leitão, afirma que o processo de avaliação de mais de cinco milhões de casas pelos serviços das Finanças com o objectivo de actualizar o IMI "não está a ser feito em condições e isso põe em causa a credibilidade das peritagens".

Menezes Leitão explicou que os peritos estão a fazer as avaliações sem condições, "muitas vezes sem acesso às plantas das casas" e nalguns casos têm mesmo de se deslocar ao terreno e às câmaras municipais, onde lhes são cobradas taxas para terem acesso à documentação que não está disponível na plataforma das Finanças. Estas situações já foram também denunciadas pelas Ordens dos Engenheiros e dos Arquitectos. Isto além de as remunerações dos peritos terem sido reduzidas para cerca de um terço.

Ora, para Menezes Leitão estes são factores que provocam incerteza nas avaliações feitas. E além disso, caso o proprietário queira reclamar e pedir uma segunda avaliação terá de pagar 204 euros, "o que é um desincentivo e um factor de injustiça para os proprietários". É por isso que a ALP vai enviar nos próximos dias à secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais um pedido para que as normas de enquadramento da avaliação geral sejam modificadas, de forma a que não haja qualquer custo para o proprietário quando este pede uma segunda avaliação.

FONTE: casayes.pt

Tempo médio de venda de casas desceu para os nove meses na AM Lisboa

Segundo as estatísticas do Sistema de Informação Residencial (SIR) da Confidencial Imobiliário, o tempo médio de absorção de habitação na Área Metropolitana (AM) de Lisboa tem vindo a decrescer desde o final de 2010, atingindo os nove meses no terceiro trimestre de 2011.

Segundo o comunicado de imprensa da Confidencial Imobiliário, esta tendência de decréscimo “foi sentida quer na habitação nova, quer na habitação usada, com os tempos médios da absorção a fixarem-se entre 15 e 7 meses, respectivamente, no terceiro trimestre do ano passado”.

Em termos geográficos, o SIR destaca Loures como o concelho que se situa “muito acima da média metropolitana, com os imóveis habitacionais a demorarem, em média, 15 meses a serem vendidos para o período de referência”, seguindo-se os concelhos de Vila Franca de Xira e Amadora, atingindo o indicador 11 meses, e os concelhos de Cascais e Seixal, nos 10 meses.

Por sua vez, Montijo e Almada situam-se “no extremo oposto”, com tempos médios de absorção de sete e seis meses, respectivamente, no período em análise. “Mantendo-se nos níveis de desconto praticado ao longo de 2011”, no terceiro trimestre desse ano, os proprietários e promotores de habitação na AM Lisboa aplicaram um desconto médio de 6% aquando da negociação final para a venda dos imóveis, segundo revela o comunicado da Confidencial Imobiliário.

A mesma fonte explica que, “além desta taxa de desconto (que resulta da comparação entre o preço final de venda e o último valor de oferta no mercado), quer promotores quer proprietários de habitação na AM Lisboa haviam já revisto os preços dos seus imóveis em oferta em baixa”, com um decréscimo de cerca de 6%. Esta revisão é realizada “quando os imóveis estão ainda no mercado de oferta” e visa melhorar as possibilidades de venda dos mesmos.

No terceiro trimestre do ano transacto, foi realizado um total de 348 vendas de imóveis habitacionais pelas empresas visadas pelo estudo do SIR para a AM Lisboa. A maioria das vendas realizadas nesse período, com um preço médio de 1.828 euros por metro quadrado, no caso de habitações novas, e 1.214 euros por metro quadrado, por habitação usada, ocorreu nos concelhos de Lisboa – 32% – e Sintra -14%.

FONTE: construir.pt

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mudar de casa em 2013 já obriga a escolher fornecedor

Quem mudar de casa e quiser alterar o contrato da conta da luz terá de escolher o fornecedor no mercado liberalizado.

Quem mudar de casa a partir do próximo ano e quiser alterar o contrato da conta da luz terá já de escolher o fornecedor de energia eléctrica.

Esta imposição resulta do novo diploma que determina o fim das tarifas reguladas de electricidade e fixa as regras de transição para o mercado liberalizado. As tarifas reguladas de venda de electricidade são extintas a 1 de Janeiro de 2013, para os clientes com potência contratada inferior a 10,35 kVA, ou seja, para a grande maioria dos clientes domésticos. Já a partir de 1 de Julho de 2012 terminam as tarifas reguladas para os clientes com potência contratada superior ou igual a 10,35 kVA, isto é, para pequenos comerciantes e moradores de vivendas.

A partir destas datas "os novos contratos de venda de electricidade a clientes finais são obrigatoriamente celebrados em regime de preços livres", refere o diploma publicado segunda-feira em Diário da República. Assim, quem comprar casa ou arrendar uma - e mudar o contrato de fornecimento da energia eléctrica - será obrigado a escolher o fornecedor de luz já a partir de 1 de Janeiro do próximo ano. Os clientes podem escolher entre a EDP, a EGL, Endesa, Galp, Iberdrola e GasNatural Fenosa. Até ao final deste ano só entra no mercado liberalizado quem quer. A maioria dos consumidores domésticos está no mercado regulado e, por isso, recebe energia eléctrica em casa através da EDP.

A transição do mercado regulado para o liberalizado vai ser feita até 2015. A partir de 2016 todos os consumidores terão de escolher o seu fornecedor de energia eléctrica. Esta é uma das imposições da ‘troika´.

FONTE: economico.sapo.pt

terça-feira, 27 de março de 2012

Taxa de juro no crédito à habitação mantém tendência decrescente

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu, em Fevereiro, 0,020 pontos percentuais (p.p.), comparativamente com a taxa observada em Janeiro, fixando-se em 2,687%.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, a taxa de juro verificada em Fevereiro é ainda superior, no entanto, em 0,877 p.p. ao valor de Junho de 2010, momento em que se verificou a taxa mais baixa da série (1,810%).

A prestação média vencida manteve-se em 295 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita atingiu 4,439%, mais 0,181 p.p. que no mês precedente, enquanto a prestação média vencida foi 395 euros (mais 21 euros que em Janeiro). A prestação média vencida manteve-se em 295 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita atingiu 4,439%, mais 0,181 p.p. que no mês precedente, enquanto a prestação média vencida foi 395 euros (mais 21 euros que em Janeiro). O valor médio do capital em dívida dos contratos de crédito à habitação situou-se, em Fevereiro, em 59484 euros, diminuindo 17 euros comparativamente com o valor observado no mês anterior. Nos contratos com destino Aquisição de habitação, o valor médio do capital em dívida passou de 62580 euros, em Janeiro, para 62550 euros em Fevereiro.

FONTE: construir.pt

segunda-feira, 26 de março de 2012

Euribor em mínimos de 20 meses

A injecção de dinheiro no sistema monetário europeu por parte do BCE continua a pressionar as Euribor.
A média das taxas pelas quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário atingiu hoje o valor mais baixo desde Julho de 2010, devido sobretudo à operação de liquidez do Banco Central Europeu (LTRO), que desde Dezembro já injectou um bilião de euros no sistema financeiro.

A liquidez do banco central, combinada com juros baixos, será responsável pela redução de mais 40% no valor das Euribor. Assim, a taxa a seis meses, que é a mais usada no cálculo dos juros no crédito à habitação em Portugal, cedeu hoje para 1,103%.
No mesmo sentido, o prazo a doze meses diminuiu até aos 1,440%. Ambas as maturidades caem de forma ininterrupta há 69 sessões. Para observar um ciclo de quedas tão longo é preciso recorrer a 2009.

Também a Euribor a três meses, que serve de indicador do apetite por risco da banca, além de influenciar os juros dos certificados de aforro e o custo de financiamento de muitas empresas, recuou até aos 0,800%, acumulando também 69 sessões de quedas consecutivas.

As taxas nestes três prazos estão no valor mais baixo em 20 meses.

Os especialistas acreditam que há margem para estes indexantes continuarem a cair, aliviando a prestação da casa ao banco, até porque existe a expectativa de que o BCE possa voltar a cortar a taxa de juro de referência (refi) para a zona euro durante este ano.

Recorde-se que a instituição liderada por Mario Draghi tem neste momento a taxa de referência a níveis historicamente baixos: 1%.

FONTE: economico.sapo.pt

terça-feira, 20 de março de 2012

Número de casas à venda na região de Lisboa reduziu-se em 2011

As estatísticas Confidencial Imobiliário (Ci)/Lardocelar.com concluem que a oferta de habitação na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) encerrou o ano de 2011 com decréscimos quer nos fogos novos, quer nos usados”.

“No quarto trimestre de 2011 existiam menos 6,2% de fogos novos em oferta nesta base de dados do que em igual período do ano anterior, enquanto que, no caso da habitação usada, essa redução foi de 11,6%”, refere o comunicado de imprensa da Ci.

A Ci esclarece que “o número de empresas que alimentam a base de dados Lardocelar.com se manteve estável no período considerado, pelo que não terá a variação deste factor a influenciar esta redução da oferta de habitação nesta região”.

No quarto trimestre do ano passado, a oferta residencial na AM Lisboa era, segundo as estatísticas, de 119 mil unidades, das quais 64% eram usadas. “O concelho de Lisboa concentra 16% desta oferta metropolitana, seguindo-se os concelhos de Sintra e Cascais, com peses de 12% e 11%, respectivamente”, explica a Ci. No que concerne à tipologia das casas em oferta, dominam os alojamentos T2 (35%) e T3 (29%).

FONTE: construir.pt

quinta-feira, 15 de março de 2012

Voluntários, precisam-se! Para Academia Intergeracional em Alfornelos

Exmos. Srs.  

Somos um grupo de pessoas de todas as idades das mais diversas áreas profissionais que têm uma missão comum: - desenvolver uma academia intergeracional através da criação de uma associação sem fins lucrativos. 

Neste ano em que se comemora o Envelhecimento Activo e a Solidariedade entre Gerações, consideramos que este projecto irá constituir uma oportunidade para promover o envelhecimento saudável através do combate ao isolamento, do contacto intergeracional e ainda desenvolver actividades que facilitem o acesso da comunidade a actividades de lazer, culturais e recreativas.

Se pretender dar um pouco do seu tempo, se está disposto a contribuir para uma causa com o seu trabalho e dedicação, envie-nos a ficha de participação em anexo para o e-mail intergerac@gmail.com

FONTE: jf-alfornelos.pt

segunda-feira, 5 de março de 2012

Construção em Portugal à beira colapso

O sector da construção em Portugal está à beira do colapso garante o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário.

O sector da construção em Portugal está à beira do colapso, e é urgente que o Estado pague as suas elevadas dívidas às construtoras e tome medidas de estímulo ao investimento, caso contrário as falências e o desemprego vão disparar, disse hoje o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) em entrevista à Reuters.

Manuel Reis Campos garante que o sector (que representa 18,2% do PIB português) "está a atravessar a mais profunda e prolongada crise de que há registo", e prevê mesmo uma queda do volume de produção de 11,5% em 2012, que se somará à quebra acumulada de 41% desde 2002, quando o sector entrou em contracção. Recorde-se que em 2011, a produção caiu 9,4%.

"O sector está num estado de emergência porque as empresas de construção e imobiliário estão numa situação limite", disse o líder da CPCI, a maior confederação portuguesa do sector, que representa mais de 200 mil empresas de construção e imobiliário que empregam um total de 760 mil trabalhadores.

Estado e autarquias devem 1.400 milhões às construtoras

"O que é que se pode fazer para contornar a crise do sector? Em primeiro lugar, o Governo deveria pagar as dívidas que tem às empresas. As autarquias devem 900 milhões e a Administração Central 500 milhões", acrescentou Reis Campos.

Alertou que a banca vai ser fortemente penalizada porque o crédito às empresas de construção e imobiliário ascende a cerca de 40.000 ME, e as empresas não têm como pagar. "A banca considera que o sector está em risco, as empresas não dão garantias e, ao mesmo tempo, a banca exige o pagamento imediato das dívidas, havendo contas caucionadas e ´spreads´ elevadíssimos. Era importante que, da parte da banca, houvesse um comportamento igual ao que recebeu do Estado quando esteve em dificuldades. Há um comportamento quase abusivo em relação às empresas de construção", considerou.

Na mesma entrevista à Reuteurs, Reis Campos diz que "se não forem tomadas medidas de investimento público, privado, reabilitação urbana, obras de proximidade e um maior apoio à internacionalização, em 2012 podem ser destruídos mais 140 mil postos de trabalho".

"O Governo não tem ouvido as associações e o ajustamento do sector está a ser feito de uma forma avulsa, com as insolvências, o incumprimento e os salários em atraso a marcarem o dia-a dia de muitas empresas", acusa o responsável.

FONTE: economico.sapo.pt

sexta-feira, 2 de março de 2012

Volume de investimento imobiliário na Europa cresce 4% em 2011

O esforço para concluir transacções de investimento no imobiliário comercial europeu antes do final de 2011 impulsionou o volume de investimento anual para 115 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 4% em termos anuais, em comparação com 2010 em que se registaram 110 mil milhões de euros.

De acordo com a análise da CBRE, o quarto trimestre de 2011 fechou com solidez, com um aumento de 15% na actividade de investimento relativamente ao trimestre anterior, para 32 mil milhões de euros, demonstrando que, apesar do panorama económico incerto, os investidores continuam a acreditar no imobiliário comercial europeu.

O crescimento do investimento em imobiliário comercial durante o quarto trimestre face ao terceiro trimestre de 2011 foi especialmente forte em França (+65%), Países Nórdicos (+40%) e Benelux (+42%). A actividade de investimento imobiliário na Península Ibérica também mais do que duplicou relativamente ao terceiro trimestre, apesar de ter tido por base níveis muito baixos.

No quarto trimestre de2011, aactividade do mercado de investimento imobiliário francês cifrou-se em 6,5 mil milhões de euros. Este foi o volume de investimento trimestral mais elevado para França desde o terceiro trimestre de 2007 e ultrapassou todos os mercados europeus no quarto trimestre, à excepção do Reino Unido, que registou uma actividade de investimento estimada em 8,3 mil milhões de euros. A actividade de investimento em França concentrou-se fortemente no sector de escritórios de Paris e incluiu transacções de activos únicos e de grandes portfolios. O nível de actividade foi impulsionado pelo prazo de final de ano para vendas de imobiliário corporate a REITs (Fundos de Investimento Imobiliário) com uma menor taxa de imposto sobre as mais-valias. Como resultado, a oferta adequada aumentou, embora outros factores, como a necessidade de liquidez de alguns investidores, também tenham contribuído para o extraordinário desempenho do final do ano.

Os Países Nórdicos registaram uma forte actividade de investimento no imobiliário comercial durante o quarto trimestre de 2011, com bom desempenho de Suécia e Dinamarca. Em parte, os Países Nórdicos beneficiaram de procura segura dada a sua posição fora da zona euro. Após o dinamismo verificado ao longo do ano, o volume de negócios dos mercados da Europa Central e de Leste e Itália abrandaram no último trimestre.

Reflectindo o fosso económico entre o norte e o sul da Europa, o investimento imobiliário comercial em mercados ‘core’ do norte – nomeadamente Reino Unido, França, Alemanha e Suécia – registou crescimento numa base anual. Em contrapartida, o investimento em Itália, Portugal e Espanha registou em 2011 níveis de actividade inferiores comparativamente a 2010.

Jonathan Hull, Director do Departamento de Capital Markets da região EMEA da CBRE, comentou, “Apesar do clima económico de incerteza, em 2011 o investimento imobiliário na Europa superou os níveis de actividade registados em 2010, impulsionado pelo final do ano. Os investidores mantêm o interesse em activos prime em mercados com liquidez e os números do último trimestre confirmam que França, Alemanha, Reino Unido e Países Nórdicos são fundamentais para estratégias core.”

FONTE: construir.pt