quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Apartamento mais caro de NY foi vendido por US$ 88 milhões

NOVA YORK - A Quinta Avenida é conhecida em todo o mundo por ter o metro quadrado mais valorizado de Nova York e de ser o endereço de museus como o Metropolitan e o Guggenheim, das lojas como a Tiffany’s e a FAO Schwarz, do Hotel Pierre, da catedral de St. Patrick e da Apple. Mas, apesar de todo esse glamour, o apartamento mais caro de Manhattan, que estava à venda por US$ 88 milhões, fica do outro lado do Central Park.

Com 600 metros quadrados, a cobertura do prédio, 15 Central Park West, pertencia a Sanford Weill, antigo presidente do Conselho de Administração do Citigroup.

Depois de pagar US$ 43 milhões pelo apartamento em 2007, ele e a mulher decidiram que havia muito espaço para os dois e optaram por se mudar para um outro andar, no mesmo edifício - que oferece estrutura de lazer que inclui uma piscina de 25 metros, academia, cinema, restaurante exclusivo para moradores e 30 adegas climatizadas.

Assim como em outros prédios residenciais de Nova York, no 15 Central Park West há apartamentos gigantescos para padrões nova-iorquinos. No prédio de Weill, há unidades de apenas um quarto que têm 92 m2 de área.


Além do espaço, a nova proprietária, Ekatarina Rybolovleva, uma estudante universitária de 22 anos e filha de Dmitry Rybolovlev (93ª pessoa mais rica do mundo), um russo domiciliado no Mônaco, que fez fortuna com fertilizantes de potássio, adquiriu a cobertura com quatro suítes recheadas com uma das melhores vistas do Central Park.
O dinheiro, segundo Sanford Weill, que é um dos homens mais ricos dos Estados Unidos, será doado a instituições de caridade.

Desta forma, o apartamento mais caro de Nova York passou das mãos de um banqueiro americano aposentado para a filha de um bilionário russo, estabelecendo alguns novos marcos no mercado imobiliário de Manhattan. Segundo os corretores, a venda do apartamento com um terraço envolvente no 15 Central Park West, foi fechada nesta quarta-feira (15). O preço pago, conforme esperado, foi de US$ 88 milhões, 66% acima da venda recorde anterior.

Hall F. Willkie, presidente da corretora Brown Harris Stevens, confirmou que a venda ficou concretizada pelo preço integral pedido pelo proprietário. Ele informou a nova proprietária que deverá manter como está o espaço de design personalizado do apartamento, incluindo um quarto oval e painéis em jacarandá brasileiro.
A venda gerou cerca de US$ 2,5 milhões em impostos municipais e estaduais e produziu o que os corretores disseram ser uma comissão recorde para uma venda residencial, de cerca de US$ 3,5 milhões, para os dois corretores envolvidos na negociação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Faltam casas para arrendar em Lisboa e Porto

APEMIP diz que há um grande desequilíbrio entre a oferta e a procura de habitações.

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) alertou ontem que o mercado do arrendamento está desequilibrado, salientando que onde há oferta de casas para arrendar não há procura.

De acordo com a APEMIP, a realidade do mercado, com base nos Censos de 2011, é a de que os números da oferta do arrendamento residencial é superior à procura em dezassete dos vinte distritos e regiões autónomas do país. Mas em Lisboa, Porto e Aveiro a procura é a maior que a oferta. "Só nos distritos de Aveiro, de Lisboa e do Porto é que se verifica o contrário", refere.

Numa nota cita pela Lusa, a APEMIP afirma que, "em nome do rigor, é preciso contrariar o injustificado optimismo daqueles que falam na existência de mais de cem mil fogos na oferta imobiliária para o mercado residencial de arrendamento urbano", porque "há oferta onde não há procura e procura onde não há oferta".
A associação exemplifica que os mais de cem mil fogos apontados "contabilizam toda a oferta" dos distritos de Bragança ou de Portalegre, "onde a procura é tão escassa que não chega a poder contabilizar-se percentualmente".

"Como as casas não podem deslocalizar-se para onde a procura pressiona mais, seria necessário inverter a tendência das movimentações demográficas em Portugal, que continua a ser do interior para o litoral, ou seja, das regiões onde há oferta, mas não há procura, para as regiões onde há procura, mas não há oferta",
salienta a APEMIP.

FONTE: economico.sapo.pt

Seis freguesias com novas designações

Joaquim Raposo, presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA) prepara-se para propor aos partidos da oposição na assembleia municipal a redução de onze para seis freguesias, bem como a alteração dos seus nomes e a diminuição de cargos políticos no município. "O que nós fizemos foi partir o território da Amadora como se não houvesse freguesias”, adiantou o autarca em declarações a Agência Lusa. O projecto pretende dividir o território da Amadora, com quase 24 quilómetros quadrados, esquecendo as antigas fronteiras. “A partir da distribuição da população, dos equipamentos e das condicionantes e desenhar um novo mapa", acrescentou Joaquim Raposo.

O edil adiantou que esta proposta, a ser aprovada servirácomo base para a reorganização das freguesias do município inserida na reforma administrativa do Governo, tem como objectivo manter um equilíbrio entre o número de população e equipamentos, como esquadras e centros de saúde, de forma a distribuir "a riqueza e a pobreza por todas" as futuras freguesias.

Joaquim Raposo adiantou que a proposta, a entregar até ao final de Fevereiro aos partidos, à Câmara, aos presidentes de juntas e à assembleia municipal, prevê a alteração dos nomes das freguesias. Caso seja aprovado, o documento será entregue ao Governo. "Partimos de um princípio que é este: a reforma é para se fazer e por isso ela vai-se fazer, ou de uma forma ou de outra. É evidente que prefiro tomar a iniciativa, fazê-la de acordo com um conjunto de critérios e de princípios que são os nossos, do que depois vir uma decisão do Governo, sem nenhum critério ou com poucos critérios", avançou.

Joaquim Raposo adiantou que esta proposta é meramente "técnica e não política" e que desta forma pretende ainda demonstrar que o município terá que "reduzir o número de membros na Câmara, nas assembleias municipais e nas assembleias de freguesia".

O Governo pretende a agregação de 1500 freguesias, inserida na reforma do poder local, já apresentada pelo ministro Miguel Relvas como "um choque reformista".

FONTE: jornaldaregiao.pt

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Campanha Alfornelos: Papel por Alimentos

Pontos de entrega em Alfornelos:

  • Junta de Freguesia de Alfornelos
  • Centro Social Paroquial de Alfornelos
  • PSP da Brandoa
  • EB 2,3 de Alfornelos
  • EB Orlando Gonçalves
  • EB Alice Leite
  • União Desportiva de Alfornelos
  • Igreja Fé Viva
  • Electrificadora Triunfo
* As doações revertem para o Centro de Distribuição Alimentar de Alfornelos
 
 
FONTE: jf-alfornelos.pt

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Baixa e Zona Histórica apresentam as rendas mais elevadas de Lisboa

O índice Confidencial Imobiliário de Rendas (Ci-Rendas) revela que, “no 3º trimestre de 2011, a Baixa e a Zona Histórica de Lisboa eram as zonas com rendas habitacionais mais elevadas, com valores, em média, de 13,2€/m2 e 11,6€/m2, respectivamente”.

Valores estes que, de acordo com a mesma fonte, estão acima quer da média do concelho de Lisboa quer da média da Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa), ambas com rendas médias de 10,9€/m2, no 3º trimestre de 2011.

O concelho de Lisboa lidera, em termos metropolitanos, o valor das rendas do sector habitacional, seguindo-se Cascais e Oeiras, nos quais este atingia 9,7€/m2 e 8,6€/m2, respetivamente, tendo em conta o período em análise, acrescenta o índice Ci.

No 3º trimestre de 2011, “o valor médio de arrendamento habitacional na AM Lisboa apresentou uma ligeira quebra face ao trimestre anterior. O Índice Ci-Rendas registou uma variação de -0,2% em termos trimestrais, abrandando, não obstante, o ritmo de descida verificado no trimestre anterior, quando a variação trimestral havia sido de -0,6%”.

No que respeita a oferta de habitação para arrendamento, a Confidencial Imobiliário apurou “um volume de 13.573 fogos na AM Lisboa no 3º trimestre de 2011, 39% dos quais concentrados no concelho de Lisboa, seguindo-se o concelho de Cascais, com 19% da oferta habitacional metropolitana para arrendamento. Em Lisboa, a zona das Avenidas concentrava 24% dos fogos do concelho disponíveis para arrendar, destacando-se ainda as zonas Oriental e Histórica, com 17% e 16% da oferta concelhia, respectivamente”.
Para o total do mercado nacional (considerando Portugal Continental), o Índice Ci-Rendas “iniciou o ano de 2011 com um crescimento trimestral de 0,4%, dando sequência à recuperação iniciada no trimestre anterior”.

Contudo, à semelhança do que verificou na AM Lisboa, “o 2º trimestre de 2011 inverteu esta tendência, com uma quebra trimestral no valor das rendas de habitação na ordem dos 0,5%”. Já no 3º trimestre de 2011, “as rendas habitacionais no mercado habitacional estabilizaram, com uma variação nula face ao trimestre anterior”.

FONTE: construir.pt

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Imóveis: Reabilitar fica mais barato

A reabilitação está na ‘ordem do dia’, mas o certo é que a recuperação de apartamentos sempre fez parte dos planos das famílias portuguesas. O desgaste dos anos, a alteração do agregado familiar ou apenas o desejo de modernização são alguns dos motivos que levam à fase das obras em casa.
Para a maioria das pessoas que passa por esta ‘aventura’, a experiência nem sempre é positiva. Mas as mudanças acabam, muitas vezes, por ser obrigatórias.

Sendo a tarefa complicada, pode pedir-se ajuda a um arquitecto. Um profissional pode tirar melhor partido de uma casa e dar-lhe ainda mais funcionalidade, como aconteceu, por exemplo, no apartamento que ganhou o nome de ‘Casa Amarela’. Os proprietários pediram aos arquitectos Pedro Varela e Renata Pinho do ateliê de arquitectura Rucativa que lhes tornasse o apartamento mais confortável, útil e funcional.

O projecto de renovação teve como ponto de partida a escolha de um novo pavimento, a reorganização da zona de cozinha e lavandaria, e a criação do máximo de arrumação. A intervenção no quarto principal e nas casas de banho foi um ‘bónus’ colateral.

«Foi uma intervenção muito localizada, acupunctural, resolvendo situações independentes. Nas zonas públicas surgiram tantos pontos a resolver que o projecto acabou por juntar tudo num só. O maior problema do apartamento era a cozinha, pois tinha muito pouca área de trabalho de banca, o mobiliário estava velho e desqualificado, e não havia local para o frigorífico sem ser na lavandaria. O pavimento existente, tijoleira, era incompatível com o desejo de um piso confortável na sala. Além destas disposições funcionais, foi pedido para ser criada muita arrumação, uma vez que o casal vivia antes num T0 e isso sempre lhes criou constrangimentos a nível de espaço», explica o arquitecto Pedro Varela.

Harmonia transversal

Como estratégia económica e ecológica de reabilitação, a equipa optou por demolir o mínimo (paredes da cozinha) e escolher um pavimento que dispensasse a picagem da tijoleira, podendo ser aplicado sobre o existente. As novas partições do imóvel foram criadas recorrendo a armários e portas de madeiras desenhados para o efeito. Para ligar estantes, armários e portas novas, alguns panos de madeira foram introduzidos, criando uma harmonia transversal.

O mais difícil em todo o processo foi, na opinião da equipa, encontrar um fio condutor. «Uma reabilitação é feita de muitas pequenas partes em locais que não escolhemos, mas que são pré-existências. De modo a que o produto final não fosse um aglutinar de soluções independentes, foi necessário criar uma história, uma narrativa em que todas estas peças convivessem harmoniosamente. Não obstante, houve constrangimentos. A estrutura do edifício é em paredes e lajes maciças de betão, construção túnel, o que limitou a liberdade em planta. Nem foi possível alargar a abertura de algumas portas», explica o arquitecto.

Para perceber quanto custou uma obra desta natureza, poderemos adiantar que rondou os 30 mil euros, incluindo os electrodomésticos. Pedro Varela garante que pode ficar muito mais económico investir num apartamento antiquado ou envelhecido por um baixo valor e reabilitá-lo, do que pagar um preço avultado por um apartamento novo que não foi feito à nossa medida nem ao nosso gosto.

Na verdade, reabilitar tem, na opinião destes arquitectos, um significado mais lato. Para eles, reabilitar significa reciclar, renovar, reviver, renascer.

«O ideal de usar e deitar fora, tendo algo sempre novo, é uma forma de vida que está a mostrar os seus pontos fracos. A história das coisas é algo muito valioso, algo que nos define. Não posso deixar de referir também a quantidade de edifícios vazios que vamos encontrando no centro das cidades portuguesas. Não podemos deixar que o centro das nossas urbes fique doente, senão arriscamo-nos a que este mal alastre como metástases. Temos centros e edifícios lindíssimos que não devem ser ignorados», conclui o arquitecto.

FONTE: sol.sapo.pt

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Compra de casas para investir e arrendar disparou no final do ano

Com a crise, há quem aplique as poupanças do banco na compra de apartamentos em Lisboa e Porto.

A dinâmica das vendas de casas a particulares e as transacções da banca no último trimestre de 2011 limitaram as transacções a uma quebra de apenas 7,2%, face a 2010. Só em Dezembro, as vendas dispararam 25%, para 19 mil operações, em relação a Novembro, conclui a análise da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). As mediadoras atribuem o aumento das vendas a transacções de investidores particulares, que retiraram as poupanças dos bancos para apostar no imobiliário, bem como aos imóveis da banca, com propostas de financiamentos a 100% e ‘spreads´ competitivos.

O aumento do número de transacções registado em Dezembro surpreendeu a própria APEMIP. "Este aumento expõe, de uma forma que até ao momento não tinha sido perceptível, o facto de o imobiliário nacional estar a ser percepcionado pelos investidores como um verdadeiro activo de refúgio e, simultaneamente, como uma aplicação que garante retorno tendencialmente seguro e imediato", justifica o presidente da associação, Luís Lima.

Porém, todos caminham para a mesma conclusão: o peso dos imóveis da banca irá aumentar ainda mais este ano. "São as próprias instituições bancárias que colocam já parte dos imóveis no mercado do arrendamento, através dos fundos imobiliários criados para o efeito. A outra parte é para vender a preços mais acessíveis, já que a avaliação também é feita pelas instituições bancárias, que normalmente reduzem o valor do imóvel", confere o director do departamento residencial da CBRE, João Nuno Magalhães.

FONTE: economico.sapo.pt