quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amadora: Orçamento recebe sugestões

São mais de 250, as propostas de munícipes recebidas pela Câmara da Amadora para incluir no próximo orçamento municipal. Foram recolhidas em reuniões realizadas nas onze freguesias do concelho e através da página domunicípio na Internet.

A freguesia de São Brás foi a que acolheu o maior número de sugestões, com 47 propostas, seguida da Venteira com 34.

O Orçamento Participativo arrancou na segunda semana de Setembro e prolongou-se até 31 de Outubro, com a realização das reuniões públicas em todas as freguesias do concelho. Das 253 ideias ou propostas apresentadas, 110 chegaram por via de endereço electrónico. A maioria das propostas apresentadas diz respeito à protecção do meio ambiente e conservação da natureza, como sendo a criação de zonas verdes ou parques, mas também sobre o ordenamento do território, como a criação de passeios. Mas, se por um lado a freguesia de São Brás obteve 47 propostas, na freguesia da Reboleira houve uma baixa participação com a apresentação de apenas três projectos.

No entanto, houve uma evolução em relação à participação do ano passado, o primeiro ano em que decorreu o Orçamento Participativo. Este ano houve uma acréscimo de quase uma centena de intervenções. As propostas recolhidas foram remetidas aos serviços técnicos da câmara, onde serão agora analisadas tecnicamente quanto à sua viabilidade de execução. Se assim for, serão incluídas no próximo Orçamento da Câmara Municipal.

À semelhança do ano anterior, as acções a incluir nas Grandes Opções do Plano e Orçamento 2012 “serão seleccionadas em função de critérios de relevância, contributo para o reforço da coesão social e territorial que constitui um objectivo estratégico de desenvolvimento do município e de racionalidade económica e financeira”, refere a autarquia.

Para 2012, a Câmara Municipal irá afectar 500 mil euros para as acções propostas pelos munícipes. Parte deste montante servirá ainda para colocar em prática as acções aprovadas no Orçamento Participativo do ano que ainda está a decorrer.

Apesar dos constrangimentos económicos impostos este ano, a autarquia decidiu manter a experiência de acolher as propostas da população.

Carla Tavares, a vice-presidente da autarquia, justificou a “necessidade deste projecto”, tendo em conta que “a população pode pronunciar- se sobre pequenos projectos, mas que melhoram muito a qualidade de vida das pessoas”.

FONTE: jornaldaregiao.pt

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Procura pelo arrendamento ao nível mais elevado em dois anos

70% das pessoas que procuram casa para arrendar pretende imóveis com rendas até 500 euros.

É mais um sinal a comprovar que os efeitos da austeridade já se fazem sentir nas famílias. Segundo os dados do último estudo da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), divulgado esta semana, a procura de casas para arrendar atingiu em Setembro o nível mais elevado dos últimos dois anos. Segundo a mesma associação, cerca de 32% das pesquisas efectuadas no portal CasaYES, referem-se à procura de casas para arrendar. O valor aumenta para perto de 40% quando analisadas as pesquisas feitas nos distritos mais metropolitanos.

Os números não são surpreendentes para a associação que representa as agências imobiliárias, até porque a tendência de aumento de procura pelo arrendamento tem-se sentido de forma consecutiva nos últimos sete meses. Numa altura em que a banca portuguesa está a restringir a concessão de crédito- devido às metas impostas pela troika e à escassez de liquidez- não é pois de admirar que a opção do arrendamento seja uma hipótese cada vez mais atractiva para as famílias portuguesas, face à compra de habitação própria. "Longe de ser uma surpresa, este comportamento dos potenciais interessados reflecte, desde logo, a deterioração sistemática que tem atingido a capacidade das famílias, mas também, uma profunda mudança da forma com estas encaram o mercado imobiliário, constatando que existem alternativas sustentáveis, mesmo que a curto e médio prazo, à habitação própria permanente", referem os responsáveis da APEMIP no estudo ontem divulgado.

O facto da banca estar a praticar ‘spreads´ muito elevados (que em média rondam os 4%) e a impor como condição de acesso a um empréstimo à habitação que os clientes apresentem rácios de financiamento/garantia baixos torna, na prática, impossível o acesso de muitas famílias ao financiamento para a compra de habitação. Os últimos números do Banco de Portugal, relativos também a Setembro, comprovam isso mesmo. Nesse mês, a banca portuguesa concedeu apenas 281 milhões de euros de crédito à habitação.

Trata-se do valor mais baixo desde, pelo menos, Janeiro de 2003. Contas feitas, desde o início do ano e até Setembro, a concessão de novos créditos à habitação caiu 47%, face ao período homólogo.

As dificuldades financeiras que as famílias portuguesas enfrentam estão a levá-las não só a optar pelo arrendamento, mas mais especificamente, pelo arrendamento de habitações com valores baixos. "É uma procura que continua naturalmente concentrada em valores até aos 500 euros - representando 70,8% das pesquisas orientadas para este tipo de produto residencial-que não consegue suportar rendas muito superiores", refere a APEMIP.

Preços das casas devem continuar a cair nos próximos meses

O pessimismo e a cautela são as notas dominantes dos mediadores imobiliários para os próximos meses. "As expectativas (...) para os próximos três meses estão imbuídas de um conservadorismo de pendor pessimista aliado ao expectável comportamento decorrente das medidas de austeridade que imperam no País e que se reflectem na interacção entre os diferentes agentes económicos", assume a APEMIP. Os dados constantes no estudo da associação permitem ainda verificar que a generalidade dos mediadores espera que os preços das casas desçam ainda mais no curto prazo.

FONTE: casayes.pt

Valor da habitação de luxo caiu 10 a 15% em 2010

Um estudo apresentado esta quinta-feira pela consultora imobiliária Prime Yield  revela que em 2010 verificou-se no mercado português de resorts de luxo um decréscimo entre 10 e 15%, no número de transacções concluídas bem como nos valores médios das vendas.

De acordo com o estudo, que este ano pela primeira vez analisa apenas o imobiliário de resorts e não  os condomínios, apesar de Portugal ter condições bastante atractivas de captação de investidores, as circunstâncias europeias têm levado a um abrandamento da dinâmica de mercado. “O mercado imobiliário tem ciclos mais amplos que os mercados económicos e financeiros e hoje em dia as pessoas estão mais cautelosas, expectantes sobre o que fazer à sua carteira, se terá ou não de ser reformulada, para que tenham frutos quando a situação for mais vantajosa”, garante José Velez, director da Prime Yield em Portugal.

O estudo revela ainda que está a surgir uma tendência de aparecimento de investidores de Leste e Nórdicos, que de algum modo têm compensado a retracção dos investidores anglosaxonicos e Portugal, sobretudo o Algarve, tem aproveitado ainda a instabilidade política nos países do Magreb.

O estudo, que contemplou cerca de 40 empreendimentos e aproximadamente 500 imóveis, analisa o mercado residencial de luxo integrado em Resorts ao longo de 2010 e primeiro semestre de 2011, considerando apartamentos, moradias em banda, moradias unifamiliares e lotes de terreno, num cruzamento de dados não só da própria consultora como da imobiliária Fine&Country. Neste estudo , além das zonas já anteriormente consideradas, nomeadamente  Costa da Prata, Riviera Cascais /Estoril, Costa Azul e as quatro zonas do Algarve (Triângulo Dourado, Vilamoura, Barlavento e Sotavento, a Prime Yield incluiu ainda uma análise à região Norte, concentrada sobretudo no potencial do Douro, e o Alentejo.

Em média, a Prime Yield revela que os preços se mantiveram consolidados, superando os três milhões de euros no Triângulo Dourado (Quinta do Lago, Vale do Lobo e Almancil), zona em que as moradias familiares V5 podem atingir valores médios na ordem dos 3,8 milhões de euros.

Para José Velez, “Portugal tem um mercado de imobiliário de ‘resorts’ especialmente resistente, dado ser menos exposto às variações dos ciclos imobiliários, tendo em conta as suas características e vantagens naturais, mas também devido à qualidade de construção e design”.

FONTE: construir.pt

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Arquitectos portugueses vencem Prémio Ibérico Ascensores ENOR

O bar lisboeta no Jardim 9 de Abril venceu, ontem à noite, em Vigo, o Prémio de Arquitectura do Grupo Ascensores Enor para a melhor obra em Portugal em 2009 e 2010, tendo a dupla de arquitectos, autores do projecto, José Maria Cumbre e Nuno Sousa Caetano, recebido uma quantia de 4 mil euros.

Esta obra foi escolhida entre 69 projectos portugueses submetidos a concurso, e dos quais apenas 6 foram seleccionados para a fase final.
Para César Portela, presidente do júri, bem como para os restantes jurados, esta estrutura envidraçada permite disfrutar de uma vista panorâmica sobre o rio Tejo e aliar a leveza natural em seu redor com o urbanismo de uma capital europeia.

“A transparência do espaço permite a ligação com o parque e o facto de servir como atalaia sobre a cidade, liga-o também ao rio, sabendo situar-se sobre o ambiente construído”, acrescenta.

O Prémio Ibérico Enor distingue, bienalmente, as melhores obras arquitectónicas da Península Ibérica e premiou, nesta 5ª edição, um espaço público de referência na capital portuguesa.

O arquitecto espanhol Juan Domingo Santos arrebatou o prémio máximo desta 5ª edição, no valor de 10 mil euros, com o irreverente projecto para o Museu da Água, em Granada.

“Ficámos surpreendidos com o elevado valor de todas as obras mas esta construção do arquitecto Juan Santos foi pensada tendo em conta elementos fundamentais da arquitectura como a conexão que o edifício estabelece com a natureza e a definição de espaço público”, afirmou o presidente do júri.

Nesta cerimónia foram ainda distinguidas as melhores obras das regiões espanholas da Galiza, com o Parque Arqueológico de Arte Rupestre, do atelier RVR, e da região de Castela-Leão, com as salas de aula da Faculdade de Biologia e Ciências Ambientais da Universidade de León, da autoria do atelier DMG.

O arquitecto Hector Fernández Elorza subiu ao palco para apresentar o edifício dos laboratórios químicos e o campus externo da Universidade de Alcalá de Henares, em Madrid, considerada a melhor obra da capital espanhola.

E para a melhor obra de arquitectura jovem da Península Ibérica, uma das categorias mais aguardadas da noite, foi escolhido o Ginásio 704, da autoria de David Lorente, Josep Ricart, Xavier Ros e Roger Tudó.

Eduardo Souto de Moura homenageado em Vigo

Eduardo Souto de Moura foi homenageado com o galardão de Mérito e Excelência e recebeu rasgados elogios pelo notável trabalho que tem desenvolvido ao longo da sua carreira.

Depois de ter ganho o Grande Prémio de Arquitectura Ascensores Enor em 2006 com o projecto para o Metro do Porto e ter sido júri na terceira edição, o prestigiado arquitecto Português volta a ser distinguido e homenageado nesta iniciativa.

“Foi com enorme orgulho que atribuímos um Prémio especial de Excelência ao arquitecto Souto de Moura, um dos mais prestigiados arquitectos do século XXI e que contribuiu diariamente para o enriquecimento arquitectónico e cultural na Península Ibérica e no mundo”, afirma António Balsinha, director da Enor em Portugal.

O Grupo Ascensores Enor entregou gratuitamente a todos os assistentes, no final da cerimónia, um livro que contempla todas as obras finalistas e seleccionadas desta 5ª edição e uma breve descrição de cada projecto arquitectónico.

Fonte: casa.sapo.pt

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

ARTIGO APEMIP: UMA DÉCADA DE NRAUS QUE NASCERAM VELHOS

Considerar que o crescimento do número de prédios urbanos arrendados que se verificou de 2001 para 2011, crescimento que nem sequer acompanhou o aumento da população residente em Portugal, prova que a dinamização deste mercado é apenas a ilusão de quem transforma os desejos em realidades.

Infelizmente, a leitura mais rigorosa dos números provisórios que o Instituto Nacional de Estatística (INE) já divulgou, com base nos Censos 2011, prova o contrário, isto é, a falência de todas as tentativas de dinamização deste mercado ensaiadas nos últimos dez anos.

Qualquer NRAU – sigla que significa Novo Regime do Arrendamento Urbano – publicado neste período, nasceu muito mais velho do que novo e assumiu-se sempre como uma oportunidade perdida no relançamento de um segmento de mercado que pode ser fundamental ao sector.

O crescimento, em termos absolutos e não em percentagem, que ao longo destes dez anos ocorreu no número de prédios arrendados, está longe de corresponder à expansão demográfica, verificada em idêntico período e de satisfazer a procura que, entretanto e conjunturalmente, o mercado regista.

As dificuldades de acesso ao crédito para aquisição de habitação própria estão na base de um aumento significativo da procura no mercado de arrendamento urbano. Os portugueses não passaram a sonhar com o estatuto de inquilino, mas para muitos esta será a única solução habitacional.

Quanto aos proprietários de casas realmente em condições de serem arrendadas (excluindo todas ruínas muitas das quais figuram, nas estatísticas, como casas disponíveis para arrendamento), a decisão de as colocar no mercado depende da criação de condições no próprio mercado.

Hoje, como ontem, sem a desjudicialização dos despejos por incumprimento de contrato, sem uma maior celeridade nos processos que tenham de ir a tribunal e sem maior justiça fiscal para o sector (taxa liberatória), a reabilitação e o arrendamento urbanos não passarão do papel.

O mercado de arrendamento urbano não é, potencialmente, apenas uma alternativa para quem não consegue adquirir casa própria. É também, ou melhor, pode também vir a ser um produto apetecível para captar  investidores interessados num segmento seguro do mercado imobiliário.

Sabendo-se, como se sabe, que arrendamento e reabilitação são projectos que só se viabilizam se dialogarem permanentemente entre si, enfrentar com realismo estes dois desafios é fundamental para colocar o sector da Construção e do Imobiliário na primeira linha da recuperação económica.

Deixar as coisas como estão, em regimes que sendo novos no nome são velhos nas soluções impraticáveis, é condenar o sector a sofrer um aumento significativo do já significativo desemprego que regista e desperdiçar uma frente fundamental para o nosso desenvolvimento sustentável.

Luís Carvalho Lima
Presidente da APEMIP
luislima@apemip.pt
(Publicado dia 16 de Novembro de 2011 no Público Imobiliário)

Maioria dos contratos em Portugal tem rendas inferiores a 300 euros

Mais de metade dos contratos de arrendamento existentes em Portugal têm uma renda inferior a 300 euros, segundo um estudo da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), a que a Lusa teve acesso.

"A apenas 297.345 contratos de arrendamento, ou seja, 38 por cento do total, corresponde uma renda superior a 300 euros, o que demonstra que este mercado não demonstra qualquer dinâmica e se encontra totalmente estagnado", lê-se no estudo da confederação liderada por Reis Campos.

O documento, que cita dos dados provisórios dos Censos 2011, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), adianta que "62,4 por cento dos contratos paga uma renda inferior a 300 euros e cerca de metade destes situa-se abaixo dos 75 euros".

O estudo intitulado "Impactos da criação de uma taxa liberatória no arrendamento", que já foi entregue ao Governo, salienta ainda o facto de "o arrendamento ter pouca expressão no mercado da habitação" em Portugal.

De acordo com o documento, "Portugal é o segundo pais onde se verifica um maior número de casas próprias (76 por cento)", apenas superado pela vizinha Espanha (85 por cento). A CPCI afirma que este é "fenómeno relativamente recente na sociedade portuguesa", uma vez que "no início da década de 80 este valor era de apenas 52 por cento".

Citando os dados provisórios dos Censos 2011, a confederação afirma também que existem em Portugal "786 mil alojamentos familiares arrendados, o que representou um diminuto crescimento de 43.479 fogos face a 2001".

Entre 2001 e 2011, "o peso dos alojamentos familiares arrendados no total de alojamentos familiares ocupados reduziu-se de 20,8 por cento para 19,7 por cento", segundo o estudo.

A CPCI reafirma ainda que a Lei das Rendas, em vigor há quase cinco anos, "falhou os objetivos anunciados", recordando que foi estabelecida como meta a revisão de 20 mil rendas antigas no primeiro ano, mas até outubro do ano passado "apenas tinham sido atualizadas 2.614".

FONTE: noticias.sapo.pt

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Melhorar o ambiente em Alfornelos

Para melhorar a higiene urbana de Alfornelos, a Junta de Freguesia local está a promover um conjunto de reuniões de sensibilização ambiental com as administrações de condomínios. Estes encontros servem também para passar alguns conselhos sobre protecção civil e preparação em caso de catástrofe.

A primeira reunião realizou-se no mês passado e teve como principal objectivo juntar um conjunto de administrações dos prédios para tentar identificar os problemas e melhorar o ambiente da freguesia de Alfornelos. Neste encontro foram também abordadas questões relacionadas com a protecção civil e como agir em caso de catástrofe ambiental. Das cerca de 90 administrações existentes estiveram representadas mais de metade.

Este conjunto de reuniões surge depois de detectados alguns problemas na freguesia. “Nos últimos tempos temos dado conta que junto aos ecopontos, papeleiras e emalgumas esquinas de prédios existe a deposição de sacos de lixo doméstico indiferenciado”, refere Filipa Albino, coordenadora da secção de Ambiente e Espaços Verdes da Junta de Freguesia de Alfornelos.

Para melhorar esta situação, Filipa Albino considera que é importante numa primeira fase sensibilizar os condomínios que muitas vezes podem alterar directamente alguns hábitos dos moradores. “É importante incutir nos habitantes a responsabilidade de cumprir as regras, mas também fiscalizá-las”, considera a responsável acrescentando que “a autarquia gasta muito dinheiro na remoção destes depósitos ilegais, através da afectação de uma viatura que circula ao longo do dia emtoda a freguesia”.

Esta situação acontece porque a freguesia de Alfornelos é a única do concelho da Amadora que tem implementado o sistema de recolha de lixo porta a porta. “Notámos que o perfil dos moradores mudou muito. Os proprietários das casas já não vivem aqui, aumentando o número de casas alugadas”, refere. “Há muitas condutas dos prédios seladas e muitas vezes os novos inquilinos não têm a chave dos locais onde é necessário depositar o lixo”, acrescenta.

Esta reunião começou a ser preparada em Fevereiro através de uma recolha de informações sobre os contactos actualizados das administrações dos condomínios. “Interessava-nos estabelecer o contacto de forma a permitir uma maior comunicação entre a Junta e os representantes dos moradores”, explica a responsável, de forma a tornar possível a “sensibilização ambiental junto dos moradores”.

No sentido de promover uma melhor higiene urbana, a Junta irá promover outras reuniões. “Esperamos conseguir reunir no próximo ano pelo menos três vezes”, acrescenta Filipa Albino.

FONTE: Jornal da Região

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Noite de Fados em Alfornelos

No dia 26 de Novembro, pelas 21h, vai decorrer no Salão Paroquial da Igreja de Alfornelos, uma noite de Fados, na qual se promete muito convivio, festa e um ambiente muito especial.

O espectáculo está assegurado pelo Clube Lisboa Amigos do Fado, contando na Guitarra Portuguesa com Micael Gomes, na Viola com Bernardo Viana e com os fadistas Augusto Jorge, Barbara Santos, Beatriz Felicio, Carlos Fonseca, Carlos Oliveira, Diana Vilarinho, Inês Coito, Joana Candeias, Josefa Isabel, Luis Teixeira, Rita Lopes, Rita Ramos e Sara Coito.

Ao adquirir o bilhete e participar neste espectáculo cada pessoa terá direito a Caldo Verde, Pão, Chouriço, Azeitonas e Vinho.

O custo do bilhete é de 10 "guitarradas" e poderá aquirir os mesmos na Imobiliária 3 PISOS, no Centro Comercial Colina do Sol, junto ao posto dos correios e na Igreja de Alfornelos.

O espectáculo está prometido! Não Falte!

Investimento imobiliário na Europa ascendeu a 28,8 mil M€ no 3º trimestre

Os mercados de investimento imobiliário europeus assistiram, no terceiro trimestre, a uma subida no volume de transacções para os 28,8 mil milhões de euros, de acordo com dados da consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W).

Os números revelam que houve uma subida de 5% face ao 2º trimestre do ano e uma evolução positiva de 12,3% em comparação com igual período do ano anterior. Os principais mercados com crescimento de actividade no último trimestre foram França e Suíça, bem como Republica Checa, Polónia, Hungria e Eslováquia, sendo visível uma tendência de maior enfoque por parte dos investidores na Europa Central.

De acordo com a C&W, os capitais de origem não europeia foram os que sustentaram o mercado no terceiro trimestre, aumentando a sua quota de mercado para mais de 40%, o valor mais alto dos últimos anos. Na primeira metade do ano a participação de investidores não europeus tinha rondado os 35%.

No que se refere à alocação sectorial do investimento em imobiliário, os escritórios receberam a parcela mais significativa, representando 45% dos capitais investidos, seguiu-se o retalho, mercado que recebeu 31% dos fluxos de investimento, e por último o sector industrial com uma parcela de 7% do montante investido. Segundo Marta Esteves Costa, associate e directora do departamento de research e consultoria da Cushman & Wakefield em Portugal, “muitos dos negócios finalizados recentemente, tiveram início no verão quando os investidores estavam talvez mais tolerantes ao risco do que actualmente.

Não obstante os bons resultados registados até à data, o financiamento continua a ser um factor limitativo à actividade de investimento imobiliário, em especial fora dos mercados core, facto que poderá limitar o dinamismo do mercado num futuro próximo. Ainda assim, as perspectivas para o último trimestre de 2011 apontam para um volume de transacções que rondará os 33 mil milhões de euros, fechando o ano próximo dos 120 mil milhões no final do ano, 2% acima do registado em 2010.

FONTE: construir.pt

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Licenças para reabilitação na zona histórica de Lisboa triplicam no 1º semestre

De acordo com os dados recolhidos pela Confidencial Imobiliário junto da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito das estatísticas Ci-Obras & Negócios, no 1º semestre de 2011, a zona histórica de Lisboa registou o maior número de licenças emitidas para obras em edificado, num total de 38.

Este número, avança a mesma fonte, “mais que triplicou face ao semestre anterior, quando tinham sido emitidas apenas oito licenças para a realização de obras em edificado nesta mesma zona. Em termos homólogos, o destaque vai igualmente para a zona histórica, que registou mais nove licenças do que em igual período do ano passado (29 licenças emitidas)”.

“Em geral, o licenciamento referente à realização de obras em imóveis já existentes cresceu de forma significativa em toda a cidade no 1º semestre de 2011”, revelam os dados recolhidos, “registando um total de 75 licenças emitidas nesse período, num crescimento de 226% face às 23 licenças emitidas no semestre anterior e de 29% face às 58 licenças emitidas no 1º semestre de 2010”.

Entre Julho de 2010 e Julho de 2011, a Câmara de Lisboa licenciou 125 projectos referentes a obras em edificado, num total de 623 fogos . Deste universo, 98 projetos dizem respeito a edifícios de apartamentos, abarcando 595 fogos. “Neste período, também a zona histórica foi a que mais se destacou, concentrando quase metade das licenças relativas a projectos de obras em edificado, seguindo-se a zona das Avenidas e da Baixa, com 15% e 11% do total das licenças”.

Em termos de promoção nova, entre Julho de 2010 e Julho de 2011, a Câmara Municipal de Lisboa emitiu licenças para 152, dos quais 147 eram relativos a edifícios de apartamentos e cinco referentes a moradias.

FONTE: construir.pt