Quem tem o crédito indexado à taxa Euribor a três meses vai sentir a primeira descida do empréstimo da casa.
Taxa Euribor a três meses
As famílias que optaram por indexar o crédito à habitação à taxa Euribor a três meses são as primeiras a sentir as subidas mas também as descidas do indexante. Isso mesmo acontece em Novembro pela primeira desde há 18 meses. As famílias que fizerem a revisão da prestação no próximo mês serão as primeiras a sentir a nova tendência de queda das taxas Euribor. Embora a poupança mensal não seja significativa, a queda no valor da prestação deverá continuar nas próximas revisões. Para já, e tendo em conta um empréstimo de 120.000 euros, a 240 meses, com 1% de ‘spread', a prestação passará de 642 euros para 640 euros, o que equivale a uma poupança mensal de dois euros. Estas famílias vinham a sentir o efeito da subida do indexante desde Julho de 2010, e somavam já um aumento de 55 euros desde essa data.
Taxa Euribor a seis meses
Continua a ser o indexante mais utilizado em Portugal, mas perde terreno para a taxa a três meses desde 2006 (ver texto). Para um crédito à habitação indexado à taxa Euribor a seis meses, a prestação mensal passa, a partir de Novembro, de 643 para 652 euros. Valores que têm igualmente em conta um empréstimo de 120.000 euros, a 240 meses, com um ‘spread' de 1%. Com esta subida de nove euros, estes créditos somam uma subida de 47 euros no último ano. No entanto a prestação mensal destas famílias deverá descer pela primeira vez na próxima revisão, a ocorrer em Maio de 2012. Desde que os indexantes do crédito à habitação começaram a subir, em Maio de 2010, foram os contratos indexados à taxa Euribor a seis meses os que menos sentiram aumentos na prestação da casa.
Taxa Euribor a 12 meses
A indexação de um crédito à taxa Euribor a 12 meses tem uma lógica inversa a um crédito que se opta por indexar à taxa a três meses. Ou seja, são os últimos a sentir os efeitos da subida das Euribor mas são igualmente os últimos a ver reflectidas as descidas na prestação mensal da casa. É o que acontece com quem se prepara para rever o seu crédito à habitação em Novembro. Para estas famílias, a subida substancial das taxas interbancárias no último ano só agora vai ser sentida. A prestação de um crédito de 120.000 euros, a 240 meses, com um ‘spread' de 1%, passará de 636 euros para 672 euros. Uma subida de 36 euros no encargo mensal, a maior desde a revisão de Novembro de 2008. Na última revisão, há um ano, o aumento havia sido de 15 euros. Ou seja, uma subida total de 51 euros em 12 meses.
FONTE: economico.sapo.pt
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