Segundo as estatísticas do Sistema de Informação Residencial (SIR) da Confidencial Imobiliário, o tempo médio de absorção de habitação na Área Metropolitana (AM) de Lisboa tem vindo a decrescer desde o final de 2010, atingindo os nove meses no terceiro trimestre de 2011.
Segundo o comunicado de imprensa da Confidencial Imobiliário, esta tendência de decréscimo “foi sentida quer na habitação nova, quer na habitação usada, com os tempos médios da absorção a fixarem-se entre 15 e 7 meses, respectivamente, no terceiro trimestre do ano passado”.
Em termos geográficos, o SIR destaca Loures como o concelho que se situa “muito acima da média metropolitana, com os imóveis habitacionais a demorarem, em média, 15 meses a serem vendidos para o período de referência”, seguindo-se os concelhos de Vila Franca de Xira e Amadora, atingindo o indicador 11 meses, e os concelhos de Cascais e Seixal, nos 10 meses.
Por sua vez, Montijo e Almada situam-se “no extremo oposto”, com tempos médios de absorção de sete e seis meses, respectivamente, no período em análise. “Mantendo-se nos níveis de desconto praticado ao longo de 2011”, no terceiro trimestre desse ano, os proprietários e promotores de habitação na AM Lisboa aplicaram um desconto médio de 6% aquando da negociação final para a venda dos imóveis, segundo revela o comunicado da Confidencial Imobiliário.
A mesma fonte explica que, “além desta taxa de desconto (que resulta da comparação entre o preço final de venda e o último valor de oferta no mercado), quer promotores quer proprietários de habitação na AM Lisboa haviam já revisto os preços dos seus imóveis em oferta em baixa”, com um decréscimo de cerca de 6%. Esta revisão é realizada “quando os imóveis estão ainda no mercado de oferta” e visa melhorar as possibilidades de venda dos mesmos.
No terceiro trimestre do ano transacto, foi realizado um total de 348 vendas de imóveis habitacionais pelas empresas visadas pelo estudo do SIR para a AM Lisboa. A maioria das vendas realizadas nesse período, com um preço médio de 1.828 euros por metro quadrado, no caso de habitações novas, e 1.214 euros por metro quadrado, por habitação usada, ocorreu nos concelhos de Lisboa – 32% – e Sintra -14%.
FONTE: construir.pt