segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Promotores querem reabilitar

A Associação dos Promotores Imobiliários (APPII) propôs ao Governo que as verbas do QREN sejam usadas na recuperação urbana.

As verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) deviam ser aproveitadas para a reabilitação urbana, operação com "interesse público, municipal e nacional", defende Miguel Azevedo Perdigão, secretário-geral da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII).

Em cada operação de reabilitação seria obrigatória a cedência de parte dos fogos (20 a 30%) para o arrendamento, "prioritariamente destinados a jovens", propõe Miguel Azevedo, cujas ideias já foram apresentadas ao Governo, que as recebeu "com interesse".

Novas reuniões estão prometidas entre as partes para "trabalhar a proposta", disse ainda. E a razão é simples: "O mercado habitacional está a sentir um decréscimo bastante expressivo por culpa do crédito bancário. Os bancos, que no passado eram responsáveis pela alavancagem das operações, estão agora a evitar esse crédito", explica Miguel Azevedo Perdigão.

É nesse enquadramento que surge a prioridade atribuída à reabilitação urbana, como saída para a actividade de promoção imobiliária.

Numa abordagem mais agressiva, o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP), Luís Lima, dá um prazo, "até ao final deste ano", para a concretização de medidas governamentais no sentido de incentivar o mercado de arrendamento urbano e a reabilitação urbana". Caso contrário, diz, haverá "um colapso no sector da construção e do imobiliário".

No seu entender, "é necessário simplificar processos de despejo, liberalizar as rendas e alterar a carga fiscal sobre as rendas, através da criação de uma taxa liberatória".

Em resposta a parte das exigências da APEMIP, o Diário Económico divulgou ontem algumas das propostas para a reabilitação urbana, que serão aprovadas em Conselho de Ministro ainda este mês. Entre as medidas consta a obrigatoriedade da recuperação de prédios degradados e a sua recusa poderá incorrer na venda forçada do prédio. Esse valor de venda não poderá ser inferior ao valor da indemnização que o proprietário receberia se fosse expropriado.

Uma outra proposta é que as obras de reabilitação podem ser feitas apenas com uma comunicação prévia à câmara municipal, abolindo-se as figuras das licenças e de autorizações. Até final do mês deverá ser anunciada a nova lei do arrendamento (saiba mais na página 13 da secção de Economia).

FONTE: economico.sapo.pt

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Novo regime de reabilitação urbana facilita obras e venda de imóveis

Proprietários que se recusem a reabilitar as casas podem ser forçados a vender os imóveis, mas com direito a um valor mínimo.

Os proprietários que se recusem a reabilitar as suas casas podem ser forçados a vender os imóveis a preços muito baixos. Contudo, terão agora um montante mínimo a partir do qual a casa pode ser vendida, o que lhes garante, à partida, um valor mais alto. A medida faz parte de uma proposta de lei do Governo - que estabelece novas regras para a reabilitação urbana - a que o Diário Económico teve acesso e que deverá ser aprovado em Conselho de Ministros até ao final do mês.

A proposta de lei do ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT) vem agora dar uma garantia aos proprietários: o valor base de venda não pode ser inferior ao valor da indemnização que o proprietário receberia se fosse expropriado (caso, o município decretasse a expropriação e não a venda forçada). Na prática, a alteração que o Governo de Passos Coelho pretende agora implementar tenta impedir que os prédios sejam vendidos a valores muito baixos.

A possibilidade de venda forçada das casas para os proprietários que não façam as obras de melhoria decretadas pelos municípios foi introduzida pelo Governo de Sócrates em 2009. A medida causou muita polémica na altura, levando o próprio Presidente da República a pedir a fiscalização da medida ao Tribunal Constitucional, que acabou por dar luz verde à nova lei.

FONTE: casayes.pt

Chiado é a zona comercial mais cara do país, segundo a Cushman & Wakefield

A zona comercial do Chiado, em Lisboa, passou a ser a mais cara do país, destronando a Avenida da Liberdade, que liderou o ‘ranking’ durante vários anos, revela o relatório MarketBeat, da Cushman & Wakefield (C&W).

Segundo o ‘research’ semestral da C&W, “apesar da apatia sentida no mercado imobiliário em geral”, os primeiros seis meses deste ano indicam que, em Lisboa, “a zona do Chiado é hoje a que pratica as rendas mais elevadas”, situando-se o valor de referência nos 80 euros por metro quadrado por mês, enquanto que na Avenida da Liberdade se situa nos 72,50 euros por metro quadrado por mês.

O MarketBeat refere também que, no Porto, a Rua de Santa Catarina é a principal referência para o comércio de rua na cidade e mantém também o valor da renda em 45 euros por metro quadrado por mês, um montante que já vem desde 2009.

FONTE: construir.pt

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mercados já antecipam baixa dos juros

O custo mensal dos empréstimos para crédito à habitação irá estabilizar e, a prazo, poderá mesmo cair. Esta é uma conclusão que os analistas retiram do facto de o indexante Euribor, ao qual está associada a esmagadora maioria dos créditos hipotecários das famílias portuguesas, começar a reflectir a expectativa de manutenção da taxa de juro e de referência do Banco Central Europeu.

Contrariando as projecções da generalidade dos analistas feitas há um ano a esta parte, o BCE deu sinais de que pretende manter inalterada a taxa de referência (réfi) nos 1,5%, considerando ser esta a forma apropriada para evitar a queda abrupta da frágil recuperação económica europeia.

Com efeito, a subida da inflação acabou por ficar limitada entre os 2,6% e os 2,7%, induzida por uma procura moderada das "commodities" energéticas. Esta, por sua vez, foi influenciada por expectativa de crescimento moderado das economias da Zona Euro e norte-americana da generalidade dos países da OCDE. Analistas não depreendem das palavras da última conferência de Jean-Claude Trichet, o presidente do BCE, que se possa falar em descida de taxas, mas há quem antecipe esse cenário. Nessa expectativa, as taxas de juro aplicadas às famílias e empresas nacionais indexadas à Euribor a qualquer prazo, terão tendência a baixar.
Filipe Garcia, economista da IMF - Informações de Mercados Financeiros, disse, citado pela Lusa: "Nos próximos meses, os portugueses vão deixar de ver as suas prestações aumentar, pelo contrário, vão voltar a vê-las diminuir". Adiantou que a manutenção da taxa de referência nos 1,5% mostra "claramente que o ciclo de subida das taxas vai ficar interrompido nos próximo meses".

Teresa Gil Pinheiro, economista do BPI, diz que "as taxas irão ficar nos níveis actuais, sem grandes variações".

De qualquer forma, mesmo sem variações, o impacto da decisão do BCE faz cair as taxas Euribor, que abandonaram os níveis máximos dos últimos meses. Teresa Gil Pinheiro acredita que as taxas se mantenham baixas até meados de 2013.

Juros já estão a cair

 Nas Euribor a 6 meses, a taxa de 1,8% de Julho caiu para 1,7% em Setembro e, diz Filipe Garcia, da IMF, "o mais normal é que possam vir a recuar um pouco mais". Os futuros já descontam uma possível descida da taxa de juro no final do ano.


FONTE: oje.pt

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Alfornelos: Ecocaminhada Outuno 22 de Setembro de 2011

Percurso pedestre guiado na Freguesia de Alfornelos, para ver e conhecer as mudanças da paisagem dos espaços verdes, no primeiro dia de Outuno.


Destinatários: residentes em Alfornelos
Horário: 10h às 12h30
Local de partida: sede da Junta de Freguesia


Nota: Guia especializada do Jardim Botânico da Universidade de Lisboa e do Jardim Gulbenkian


Venha participar!